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Enviada em: 21/07/2017

A série de TV norte-americana "Todo Mundo Odeia o Chris" retrata a história de um adolescente que enfrenta problemas relacionados ao bullying, em que a sociedade da época ainda era resistente a preconceitos ou deboches. No Brasil atual, essa questão é persistente principalmente no âmbito escolar e na internet - conhecido como cyberbullying. Logo, esse problema deve ser discutido a fim de buscar soluções para o seu combate.       Pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado o bullying praticado nas escolas. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (Pisa - sigla em inglês), um em cada dez estudantes brasileiros são vítimas frequentes de bullying. Esses atos podem ocorrer em diversos formatos: agressão física, verbal ou psicológica. Isso traz sérias consequências relacionadas a problemas de saúde como depressão e ansiedade, e sociais como o abandono escolar, o que agrava ainda mais os efeitos do bullying na sociedade.       As provocações via internet - conhecidas como cyberbullying - também se mostram como fator relevante para a problemática em análise. Esse tipo de agressão, que também tem por objetivo humilhar alguém ou um grupo de pessoas, se apropria das características pessoais das vítimas a fim de espalhar boatos, discursos de ódio e comentários pejorativos em redes sociais ou por e-mail. Dessa forma, a pessoa tem sua imagem pública denegrida, o que afeta sua autoestima. Esse abuso pode tomar grandes proporções, já que a dinâmica do mundo virtual é enorme e o agressor é dificilmente identificado, pois pode manter-se no anonimato.       Com base nos fatos apresentados, medidas devem ser tomadas para diminuir os efeitos do bullying na sociedade. Portanto, é cabível às equipes pedagógicas das escolas capacitarem os professores para que eles reconheçam casos de bullying e tomem as devidas providências, alèm de oferecerem atendimento psicológico para vítimas e agressores. Ademais, os indivíduos devem evitar partilhar dados pessoais na internet e reportar a agressão às entidades especializadas para que elas possam intervir.