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Enviada em: 13/09/2017

A série estadunidense “13 Reasons Why’ deu início ao ano de 2017 abrangendo um dos temas de maior necessidade de discussão da atualidade: o bullying. No decorrer de seu enredo, uma jovem ratifica as treze razões pelas quais cometeu suicídio e, dentre eles, verifica-se a grande intimidação, humilhação, pressão psicológica e agressões físicas sofridas pela personagem, que caracteriza o quadro de uma pessoa que sofre a opressão. Essa é a realidade vivida pelas vítimas de bullying no Brasil e no mundo. Entretanto, apesar de já ocorrer há anos em nossa sociedade, apenas no ano de 2016 foi implantada uma lei que condenava sua prática, sendo evidente, portanto, a necessidade de combate-lo.                  Em princípio, depara-se com as consequências que tal ato pode desencadear na vida dos que praticam as ações opressoras. Uma vez que o bullying é praticado por uma necessidade de sentir-se superior ou se afirmar perante a um grupo, a tendência é que a opressão que os autores realizam cresça junto deles, o que culminará em adultos extremamente autoritários, abusivos e violentos. Assim, tomando-se pelo fato de que as vítimas são escolhidas baseadas em alguma diferença por ela apresentada, a criança ou jovem opressor crescerá preenchida por grandes preconceitos.               Por outro lado, os efeitos causados na vida das vítimas tende a ser tão trágicos quanto. Verifica-se, então, que os oprimidos, em muitos casos, não veem alternativa para pôr um fim na prática e permanecem calados, vivendo sob os mais diversos atos de violência física, moral e psicológica. Assim, os indivíduos tendem ao desenvolvimento de distúrbios psicológicos, principalmente a depressão. Isso acompanhará a pessoa no decorrer de toda sua vida e, em alguns casos, ao se verem sem outros rumos a tomarem, acabam por cometer suicídio.                    Logo, não há como negar que há uma necessidade imediata de colocar-se um fim a prática do bullying. Portanto, cabe à escola garantir um ambiente seguro e harmonioso para seus alunos por meio de atividades extracurriculares que promovam a integração, bem como manter seu corpo docente preparado para enfrentar possíveis situações em que a prática venha a ocorrer. Além disso, tendo-se em vista o grande papel da mídia em nossa sociedade massificada pela indústria cultural, é importante ressaltar que ela tem grande influência para erradicar a prática do bullying. Assim, junto à família, ela deve instruir crianças e jovens, bem como a própria família destes, para que eles saibam conviver com toda e qualquer diferença e, também, que busquem ajuda, quando estiverem diante dessas situações