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Enviada em: 02/08/2017

O filme “Um grito por socorro”, retratada a vida de um jovem que sofre constantes agressões físicas e psicológicas por um grupo de colegas de sua classe, tendo como consequências o fim trágico do estudante. O drama vivido pelo personagem reflete a realidade de muitas crianças e adolescentes que são alvos de bullying no âmbito escolar. Nesse viés, indivíduos que são vítimas dessas agressões tendem a desenvolver efeitos negativos em sua vida como doenças psicológicas: ansiedade e depressão - comprometendo seu desenvolvimento intelectual e social.  O bullying pode ter um efeito duradouro sobre o bem-estar de uma criança, segundo um novo estudo do Hospital de Crianças de Boston publicado na revista “Pediatrics”. O fato de sofrer bullying, no entanto, teve impacto na saúde física e mental dessas crianças, não importando a idade. O período fez diferença: quanto mais tempo sendo constrangidos, piores os efeitos. Na pesquisa mostra que o bullying a longo prazo tem um grave impacto sobre a saúde geral de uma criança, e que os seus efeitos negativos podem se acumular e piorar com o tempo.    Em um estudo de longo prazo em adolescentes, Tracy Vaillancourt, um psicólogo da Universidade de Ottawa, Canadá, descobriu que meninos e meninas vítimas de bullying têm níveis anormais de cortisol em comparação a seus pares não intimidados. Níveis anormais de cortisol podem enfraquecer o sistema imunológico e até mesmo matar as células nervosas do hipocampo, uma região do cérebro responsável pela memória. No entanto, tem mais efeitos como:Transtornos alimentares, distúrbios do sono, problemas de estômago, marcas, feridas e/ou cortes no corpo, atos deliberados de autoagressão isolamento social/ poucos ou nenhuns amigos, tentativas de suicídio, irritabilidade/agressividade, mudanças repentinas de estado de humor/ansiedade, depressão, demonstrações constantes de grande tristeza, resistência em ir à escola ou mudanças de hábitos na entrada/saída.Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.  Diante do que foi abordado, o  bullying é uma questão séria de saúde pública sendo necessário criar centros para esses menores agredidos sejam ouvidos e que os agressores também possam falar e expor opiniões, criar mais medidas sócio-educativas, como programas que instruam os pais e professores a lidarem tanto com a vítima como o agressor, assim, em casa os pais possam conversar com seus filhos, e os professores por sua vez no âmbito escolar possam detectar qualquer tipo de bullying. Além disso, o governo e mídia devem promover campanhas que incentivem as crianças agredidas a relatarem e procurar ajuda no que está ocorrendo.