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Enviada em: 30/07/2017

Impactos do bullying na formação do caráter humano       O bullying está presente em diversos âmbitos sociais e tem gerado consequências profundas na formação de crianças e adolescentes. Em 2014 no Piaui, um garoto de 10 anos foi agredido na saída da escola, simplesmente por usar óculos, a agressão foi tão grande que ele teve que ser levado para o hospital. Casos semelhantes são constantes, os danos psicológicos são devastadores e o aumento das incidências impressiona. Sendo assim, a situação atual necessita de cuidados, visto que os jovens de hoje serão os adultos de amanhã.         Detentor de agressões físicas, morais e psicológicas o bullying atualmente alcançou uma proporção enorme ganhando espaço no ambiente virtual. No entanto, os efeitos de tal prática impactam diretamente no modo de viver das vítimas, que sentem medo, vergonha e por vezes não querem voltar mais para a escola. Mediante a situação, determinados indivíduos desenvolvem depressão, uma doença silenciosa, que já é considerada o mal do século, capaz de levar as vítimas a cometer suicídio.     De acordo com a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) em 41,6% dos casos as vitimas não procuram ajuda, essa estatística relata uma problemática em relação ao combate e ao tratamento psicológico das vítimas. Pois se a família e os órgãos responsáveis não tem conhecimento sobre os fatos, é impossível agir. É importante salientar, que tanto as vítimas quanto os agressores devem ser tratados, já que podem se tornar adultos violentos e desenvolver um sentimento de vingança que acarretará em novos índices de violência sobre a sociedade futuramente.      Portanto, a situação é grave e é necessário combater a esse mal que tanto prejudica a construção de adultos conscientes e civilizados. Nesse sentido, o Estado deve criar campanhas de conscientização junto a mídia, a fim de alertar a sociedade sobre as consequências desse problema e como identificá-los. A escola por sua vez, com o auxilio de professores e coordenadores devem ficar atentos ao comportamento dos alunos, instruindo-os de maneira a respeitar as diferenças do próximo. Por fim, as crianças e adolescentes devem ser educados para a cultura de paz por sua família.