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Enviada em: 01/09/2017

Cultura da paz              Na série "Os Treze Porquês", Hannah Baker deixa uma vasta quantidade de fitas que, a mesma explica as razões que a motivaram realizar uma ação: suicídio. Longe da ficção e após toda repercussão da impactante história, parece que a sociedade se atenta finalmente para a verdadeira realidade do bullying. Isso porque, dentre inúmeras consequências desse mal, além de tirar a própria vida, o indivíduo pode sofrer ainda com a dor psicológica de traumas ou depressões. Por isso, convém discutir e buscar caminhos que atenuem tal obstáculo.       A princípio, é importante caracterizar o bullying que de maneira drástica pode desencadear no suicídio. A ação classificada como tal é um tipo de violência, enquadrada em física, moral e psicológica. A sensação permanente de insegurança e ações violentas, como insultos, espancamentos,  que atingem a integridade moral do indivíduo, fazem com que fiquem com tamanha vulnerabilidade e desamparo que veem na morte a possível solução de seus problemas. Só segundo dados da OMS, a cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo. Constatação triste e que demonstra o nível preocupante que essa situação pode adquirir.        Por outro ângulo, aqueles que sobrevivem ao bullying são assombrados com distúrbios que afetam o equilíbrio emocional. O isolamento, a constante solidão somados com as intimidações do próprio bullying são terreno fértil para a depressão. São 350 milhões de pessoas no planeta que tem depressão, informação essa ainda da OMS. Não só isso,  mas muitos casos não tem acompanhamento médico, pois há muita desinformação a cerda da doença. Dificultando assim, a busca por ajuda médica já que a fase adolescente apresenta muitos nuances durante a formação do indivíduo.       Em virtude dos fatos apresentados, fica claro portanto, que o bullying é um mal a ser vencido e tem necessidade de ser discutido. Para isso, é indispensável o papel das escolas em parceria com ONG's, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), na execução de palestras e oficinas que instruam os pequenos desde já para o respeito. O Ministério da Educação em conjunto com a mídia através de campanhas e alertas podem informar os cidadãos da seriedade do bullying, convocando assim as pessoas para seu combate. Pois, já dizia Immanuel Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele."  Só assim, conforme tais medidas haverá de dizer que vivemos uma cultura de paz, assim como pregada por Paulo Freire e educamos para o respeito mútuo.