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Enviada em: 04/11/2017

Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação, geralmente, aplicada em forma de constantes violências físicas ou psicológicas intencionais contra alguém. Assim sendo, representa-se notória tal prática no corpo social, principalmente dentro de escolas. Logo, faz-se preciso combater os fatores corroborativos desta prática, tais como a má convivência familiar do agressor e falta de preparo educacional no âmbito escolar.  No que se refere ao âmbito familiar, a influencia do comportamento da criança é obtido através do convívio com a família. Analogamente, crianças que convivem sem a presença de um pai ou sofre violência familiar, são as autoras de bullying quando adolescentes. Além disso, as tensões matrimoniais, a situação socioeconômica ou a má organização do lar, também podem contribuir para que as crianças tenham uma conduta agressiva. Convém lembrar, ainda, que a relação entre aluno e escola também influenciam, consideravelmente, nas atitudes comportamentais do jovem. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), três em cada dez estudantes são vítimas do bullying frequente dentro das próprias instituições de ensino. Entretanto, essas violências prejudicam o estado psicológico de suas vítimas, uma vez que, o maltrato intimidatório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá-lo a consequências devastadoras como o suicídio. Portanto, em consonância com o cenário vil em que o bullying se apresenta na sociedade, faz-se preciso a ação do Ministério Público em conjunto com o Ministério de Educação para que haja por meio de orientações para os pais e familiares a identificação de vítimas e agressores do bullying. Além do mais, deve haver capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema. Contudo, espera-se que haja a erradicação deste mal e a promoção da mudança deste comportamento hostil.