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Enviada em: 16/08/2017

O dia 7 de abril foi consolidado no Brasil como o dia nacional de combate ao Bullying e a violência na escola. Nos Estados Unidos, doze dos cinquenta estados americanos criaram leis anti-bullying nos últimos dois anos. Na Finlândia, diversos projetos são desenvolvidos todos os anos visando combater a prática do bullying. Sob tal contexto, é possível afirmar que o bullying se tornou uma problemática de ordem mundial. Tendo em vista tais informações, é necessário discorrer sobre seus efeitos e as razões para que os índices desta violência continuem tão elevados.   Etimologicamente, a palavra bullying se relaciona à prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos. O alvo dessas agressões frequentemente estão dentro de classificações como pobres, homossexuais ou negros.  Para Nietzche, o homem é o mais cruel de todos os animais. Essa afirmação se torna indubitável ao se analisar as diversas consequências que a prática do bullying traz às vítimas, podendo levá-las a desenvolver doenças psicossomáticas, depressão, ansiedade e até mesmo, em última instância recorrer ao suicídio .   Outrossim,  segundo a educadora Cléo Fontes, o bullying é uma das formas de violência que mais crescem no mundo. Isso se dá, principalmente pelo medo da vítima em denunciar o agressor concomitantemente à falta de atenção das escolas às agressões que ocorrem dentro da Instituição.   Tendo em vista tal situação, é necessário que existam medidas mais efetivas contra a prática do bullying. Seria interessante a criação dentro das escolas de uma comissão responsável por receber denúncias de assédio, com psicólogos que auxiliem o proceder da vítima mediante a situação.  Além disso, as Instituições de ensino devem também alertar pais e alunos, através de panfletos e palestras, sobre as consequências dessas ações.  Não obstante, é importante que a mídia através de campanhas e propagandas, conscientize a população acerca do problema.