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Enviada em: 18/08/2017

O filme Carrie, a estranha de 1976, conta a história de uma menina que é ridicularizada por pessoas de seu colégio, esse é um clássico que mostra o bullying nas escolas. No Brasil, a realidade não é diferente; porém, a verdadeira preocupação só chegou às instituições de ensino em 2016, ano em que a prevenção e o combate à prática virou lei no país. Isso evidencia que a luta para o combater esse problema é recente e deve ser valorizada, tanto no ambiente escolar quanto no familiar.    Em primeiro lugar, é preciso destacar a importância da escola na solução do bullying. Isso porque, além da apresentação de assuntos, é seu dever educar o estudante para a convivência no coletivo, nas relações pessoais e afins. A educação tem um papel importante na exposição de injustiças que incentiva a cooperação, a tolerância e a convivência com o diferente, segundo Paulo Freire em uma      " cultura da paz". Isso demonstra a necessidade de os institutos trabalharem o conteúdo dentro e fora da sala de aula para combater a violência entre os alunos. Há, porém, outro agente muito importante nessa luta: a família.      Apesar de acontecerem, em sua grande parte, dentro das instituições de ensino, os casos de bullying também podem ser combatidos com a ajuda dos pais. Para isso, porém, é necessário que o ambiente em casa seja de acolhimento, e não de repulsa. Muitas vítimas não sentem vontade de falar com os pais sobre estar sofrendo esse abuso por pensar que os responsáveis não irão se preocupar com o problema, e que é apenas uma brincadeira de jovens. Porém, se o espaço privado não é de compreensão, os problemas na rua se agravam e, consequentemente, o isolamento do indivíduo é cada vez maior, capaz de gerar a depressão como resultado.    Considerando a premissa de Pitágoras de que é necessário educar as crianças para que não seja preciso punir os adultos, algumas resoluções práticas precisam ser pensadas. Por intermédio de rodas de leitura e oficinas de criação artística é possível detectar os fatores que influenciam as crianças a se comportarem dessa forma agressiva, facilitando, assim, o foco dado aos debates e paletras utilizadas para ampliar e conscientizar sobre assuntos como bullying, além de mostrar aos responsáveis, a importância de o assunto ser tratado em casa a fim de mostrar o seu papel nessa prevenção. Assim, será possível evitar esse problema que tanto afeta os jovens brasileiros.