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Enviada em: 20/08/2017

O bullying é comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, que causam danos morais e físico às vítimas, levando-as até a casos extremos como depressão, suicídio e vingança. Tais Práticas podem ocorrer tanto no ambiente familiar quanto no convívio social escolar, sendo este o espaço mais comum, pois concentram diferentes tipos de educandos em seus desenvolvimento crítico e moral, nas quais utilizam da humilhação como objeto de diversão, bem como para dominar e subjugar os outros. A princípio, é comum pensar que os envolvidos são apenas a vítima e o autor, mas há o outros personagens responsável pela continuidade do conflito: o espectador, que são testemunhas dos fatos, pois não saem em defesa das vítimas e nem se juntam aos autores. Há também aqueles que atuam como platéia ativa (torcida), reforçando a agressão. Em meio a esse cenário escolar, por exemplo, aluno já sofre antecipadamente -agressão psicológica- ao saber que chegando na instituição, sofrerá hostilização, deixando-o inseguro, tímido e depressivo. Quando reprimido, pode levar ao suicídio ou a procura de vingança. Uma decorrência da violência sistemática foi o massacre em 2011 na cidade de Realengo no Rio de Janeiro, um jovem ex estudante da instituição, entrou na escola e assassinou 12 alunos. Em cartas, o autor relata o principal motivo do massacre: A ridicularização que sofreu quando estudante. Sem dúvida, tal barbaridade é injustificável, contudo, colocou em evidência as sequelas insuperáveis que o levou a buscar vingança. Após o crime, a campanha anti bullying começou a ficar mais forte, deixando em questão se há necessidade de se chegar ao extremo para apresentar ações mais severas como a lei que obriga ações preventivas nas escolas. Portanto, são necessárias medidas práticas e não somente em efetivações de leis. É preciso que primeiramente haja participação ativa dos pais que são responsáveis pelas primeiras socializações de seus filhos, orientando as graves sequelas de uma violência disfarçada em brincadeira, cabe a eles perceberem se seus filhos são vítimas ou atores do bullying. Em segundo lugar, as instituições de ensino são de suma importância e devem promover mais abertura preventivas, como o acesso a professores específicos e orientados. O acompanhamento psicológico não deve ser somente as vítimas mas também aos agentes, para entender por quais motivos levam-os as ações de sofrimento do outro. Ademais, é fundamental a participação de todos, principalmente dos espectadores que não devem permitir essa violência.