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Enviada em: 22/08/2017

Mesmo com as políticas públicas voltadas à aceitação e à valorização das identidades promovidas a partir da Constituituição de 1989, o Brasil ainda sofre com a presença do bullying, pricipalmente nas escolas. Para analisar tal problema, é importante ver sua influência em casos como o do massacre em Realengo(RJ), ocorrido no dia 7 de abril de 2011, em que um jovem de 23 anos assassina 12 alunos de seu antigo colégio e depois acaba suicidando-se. Esse fato foi de tamanha relevância para o debate, que cinco anos depois foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas na mesma data. No entanto, não fosse a ignorância da sociedade em tratar seriamente o assunto, dando a devida atenção,  provavelmente não teria sido presenciado, no país, tamanha brutalidade.   Entendido por especialistas como agressões de diversas naturezas e de caráter intencional e repetitivo, o bullying pode se apresentar em diversos ambientes, mas o de maior relevância, no cenário nacional, é o escolar. Nele, são contruídas as personalidades e, portanto, é nesse período que são formadas identidades oprimidas e opressoras. A simples existência dessas agressões se dá pela deficiência na construção social de mentalidades democráticas, o que implica na tolerância e aceitação de diversidades.   A partir do o caso no Rio de Janeiro, foi percebido a extrema necessidade de abrir espaço para amplas discussões sobre o tema. Com excessão de casos motivados por sérios distúrbios mentais, ninguém comete tais atos sem seus motivos. Não diferente, ao analisar-se as razões, vê-se que o jovem sofreu com maus tratos extremos por parte de colegas de classe. Sendo assim, é necessário que medidas como a lei que decretou o dia simbólico sejam ampliadas a diversas áreas para que se construa uma verdadeira democracia no Brasil.    Afim de consolidar essa proposta, devem ser incentivadas propostas de leituras e reflexões elucidantes a respeito do bullying, por meio de professores e de outros exemplos do conhecimento, como jornalistas e figuras públicas como atores. Também, é interessante a mobilização de autoridades no assunto promovam palestras, discussões e debates acessíveis à população no intuito de edificar os conhecimentos públicos.  Além disso, vale ressaltar a necessidade de dar ouvido aos que sofrem desse mal. Isso pode ser construído por meio da iniciativa dos pais e familiares conversarem entre si a respeito dos convívios e dos sentimentos uns dos outros. Outro agente nessa frente são os integrantes do corpo doscente das instituições de ensino e até mesmo religiosas, eles, por serem influenciadores de primeira ordem, podem disponibilizar-se para ouvir e aconselhar aqueles necessitados.