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Enviada em: 23/08/2017

No seriado “Todo mundo odeia o Chris”, o personagem principal é alvo de constantes ataques e perseguições por parte de seus colegas de classe. Fora da ficção, embora a lei de combate ao bullying tenha sido sancionada em novembro de 2015, esta problemática está longe de ser apenas uma memória, fazendo-se necessária uma análise mais profunda em suas consequências, a fim de solucionar essa questão.       Dentre os maiores impulsionadores dessa prática, está o comportamento negligente de alguns pais, colegas e até mesmo professores, que ao tratar a situação como uma simples brincadeira de crianças, potencializam os efeitos negativos que recaem sobretudo às vítimas. Neste prisma, o escopo pode variar desde queda no rendimento acadêmico até problemas que transcendem o ambiente escolar, como a depressão, insegurança e casos mais extremos, que podem resultar em tragédias, a exemplo do massacre de Columbine, ocorrido em 1999, nos Estados Unidos.        Além disso, a permissividade ao bullying pode ter graves consequências no futuro. Isso ocorre porque ao tolerar o comportamento do agressor, sem propiciar atendimento adequado e desencorajar suas atitudes, este pode evoluir e transferir suas más qualidades para a vida adulta, resultando em casos de violência doméstica, comportamento antissocial e até mesmo delinquente.         Portanto, torna-se imprescindível dar um fim à essa problemática. Para tanto, deve-se combinar esforços entre pais e professores, com o propósito de conscientizar os estudantes quanto ás suas consequências, bem como medidas do Ministério da Saúde em propiciar tratamento à essas vítimas. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação, uma maior fiscalização e aplicação da lei, isso pode ser feito através da criação de diretrizes especificas aos alunos e professores em situações de bullying, para que seja possível reduzir a incidência dessa forma de intolerância nas escolas.