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Enviada em: 30/09/2017

No contexto social vigente, o bullying é descrito como atos de violência física ou psicológica praticado por uma ou mais pessoas dentro de uma relação desigual de poder. Verifica-se, que na sociedade brasileira esse problema é latente. Nesse sentido, é válido ressaltar que o modelo educativo predominante e o olhar imaturo da sociedade acerca dessa problemática são fatores que consolidam como um problema de saúde pública.    É primordial ressaltar, que o paradigma educacional vigente na primeira infância da criança é falho. De acordo com o filósofo John Dewey, a educação não é somente uma questão de falar e ouvir, mas um processo ativo e construtivo. De forma que quando uma criança é exposta repetidamente a estímulos agressivos, a mesma introjeta inconscientemente ao seu repertório comportamental, consequentemente estará predisposta a reproduzir a agressividade sofrida, comprometendo, assim, seu processo de desenvolvimento social. Tal constatação, demonstra o quanto a educação está relacionada e ainda demonstra traços de omissão frente a esse problema.   Deve-se abordar, ainda que o julgamento que a sociedade projeta a respeito desse ponto é ainda imaturo e só é preocupante quando acontece alguma fatalidade. A exemplo disso, o massacre do Realengo em que o assassino teria sido vítima de bullying na escola em que abriu fogo contra os alunos. Dessarte, é possível inferir que essa problemática não é tratada com a devida importância que deveria ser dada.    Fica claro, dessa forma, que esse entrave social deve ser minimizado. Faz-se necessário que a escola saiba identificar os casos de bullying, para tanto deve-se investir em infraestrutura, contratação de profissionais e em mecanismos de prevenção, como reuniões, palestras e oficinas a fim de retratar a importância do combate ao bullying. É imprescindível também que o governo garanta o cumprimento da Lei de Combate ao Bullying por meio de mapeamentos dos casos, monitoramento das escolas e cobrar atitudes dos responsáveis.