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Enviada em: 25/08/2017

A pluralidade cultural brasileira, fruto de diversas levas de escravos e europeus, é oprimida constantemente por comportamentos retrógrados. A principal forma é o bullying, que tem como sua semente a falta de imparcialidade associada às mídias. Seus principais frutos são a diminuição da heterogeneidade, o surgimento de insegurança no desenvolvimento de relações interpessoais, bem como o aumento do número de suicídios.        Referente à relação da mídia com o bullying, é notória a perca de diversidade dos costumes. A utilização de emissoras de televisão, como indústria cultural, é maléfica à população, haja vista que por meio de métodos como a repetição constante de uma mesma música para impõem novos costumes, que não foram escolhidos pelo indivíduo. Estratégias assim eram utilizados pelo departamento de imprensa e propaganda nazista, durante o governo de Hitler na Alemanha. De fato, ao manipular uma maioria, aqueles que não seguem esses costumes tendem a serem deslocados do tecido social, ou perderem suas próprias características culturais.      Além da indústria televisiva, o culto à forma também tem grande impacto sobre crimes psicológicos. É comum que toda sociedade possua estereótipos, entretanto, quando influenciados pelos veículos midiáticos, a intensidade é ainda maior. Logo, quem que não segue esses padrões são minados de insegurança. Relacionamentos amorosos, assim como a busca por emprego, são prejudicados, uma vez que pessoas com baixa autoconfiança tendem a não se expor socialmente.        Outrossim, o crescimento do suicídio entre jovens tem intensa relação com crimes psicológicos. A falta de políticas eficientes no combate é uma das principais causas do problema, já que embora denúncias sejam feitas corriqueiramente, dificilmente alguém é punido pelo crime. A série de TV "Os treze porquês" retrata a vida de uma adolescente que sofre violência psicológica e física, e sem receber a devida ajuda das autoridades, acaba tirando a própria vida. Isso reflete mais um caso, embora fictício, da falta de auxílio das autoridades perante às vítimas.        As causas do bullying, portanto, devem ser combatidas para amenizar seus efeitos. Por parte do Estado, leis que controlam a indústria cultural devem ser criadas, diminuindo a influência da mídia nesse processo. Cabe à mesma, em conjunto com ONGs, criar campanhas de conscientização, seja por meio de palestra, seja por meio de oficinas de integração. Nas escolas, é necessário que psicólogos se façam presentes, identificando e auxiliando às vítimas. Por fim, é essencial oferecer educação e cultura, como dizia o filósofo grego Epicteto, "Só a educação liberta".