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Enviada em: 25/08/2017

Desde a década de 70, o bullying começou a ser investigado, contudo, há dez anos se tornou um assunto de suma importância no âmbito social. Posto que, hodiernamente essa violência é recorrente nas escolas, oque é motivo de doenças mentais e alta incidência de suicídio. Consoante disso, segundo o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os casos dessa violência aumentaram 30 % de 2012 para 2015, certamente, o preconceito é presente na cultura brasileira.         Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que as pessoas que mais sofrem com o bullying no país são: negros, homossexuais, mulheres e nordestinos. Mesmo com o pensamento do filósofo Paulo Freire : “Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém.”, logo é possível observar que desde a colonização o preconceito está estabelecido na cultura do país, cujo a crença de superioridade persevera até os dias atuais. Logo, com essa cultura muitos jovens sofrem com a violência verbal e física repetitiva.        Ademais, em agosto de 2016, no Belém – Pará, um menino de 12 anos morreu após ter sido vítima de uma surra dos colegas, no entanto, a escola recorreu dizendo que o mesmo se machucou em uma queda. Dessa maneira, fica evidente que muitas escolas não são eficazes em formalizar e colocar em prática medidas para o combater tal fatalidade. Assim, sem o apoio da escola e acompanhamento psicológico necessário pro essas instituições, muitas vítimas tendem a sofrer com a violência e até a depressão caladas.         Outrossim, o cyberbullying é praticado contemporaneamente, devido ao acréscimo e o predomínio de celulares e avanços tecnológicos. Diante de tantos artifícios. A imagem de qualquer um é exposta de maneira extensiva, onde o anonimato é influente. Visto que, com o pensamento de modernidade liquida do filósofo Zygmunt Bauman, é que as pessoas não privilegiam a empatia diante das redes sociais e na vida real. Portanto, com a cultura de preconceito, essa “superioridade” permanece.        Diante do exposto, medidas são necessárias para que o bullying se intensifique na sociedade brasileira. Como, por exemplo, projetos sociais com ONG1s, psicólogos e escolas para que os jovens tenham com quem conversar. Assim como palestras que visem a empatia e a tolerância do ser diferente. Ação governamental do MEC para a fiscalização dos projetos e a integração de leis dentro da escola. E, sobretudo, a integração familiar dentro das atividades escolares e sobre os indivíduos que as compõem.