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Enviada em: 27/08/2017

O bullying é considerado um conjunto de atitudes agressivas, tanto físicas, quanto psicológicas, que ocorrem repetidas vezes, com o intuito de menosprezar a vítima. Essa prática pode acontecer em qualquer contexto social, como escola, família e locais de trabalho. Com base nisso, no Brasil, em 2013, esse tipo de prática tornou-se crime, com multa e retenção, dependendo da gravidade. Nesse sentido, é relevantes discutir os impactos que esse tipo de intimidação gera na vítima, além de por meio de práticas educativas buscar erradicar esse problema.   Em primeiro lugar, vale ressaltar, que em 2011, ocorreu o massacre de Realengo, no qual um garoto vítima de bullying, entrou em uma escola público matou 12 adolescentes e no final suicidou. Esse episódio trágico revela uma das sérias consequências que a prática desse crime pode gerar em uma pessoa, principalmente se for criança ou adolescente, de modo que a causar doenças psíquicas, e até mesmo por em risco a vida de outras pessoas inocentes. Tal realidade demonstra o quanto que uma atitude preconceituosa, por meio de intimidação, é grave e pode promover sérios danos à sociedade.  Por outro lado, é importante enfatizar, também, que o bullying, na maioria das vezes, é fruto de intolerância. Um exemplo disso, é que de acordo com uma pesquisa feita com professores, a maior parte das vítimas de discriminação dentro das escolas brasileiras são homossexuais e negros. Ademais, no espaço virtual ocorre o cyberbullying, um tipo de agressão psicológico, no qual o agressor faz o uso das redes sociais para difamar a vítima, de forma, muitas vezes anônimas. Isso, aliado ao fato que na internet os insultos espalham com uma maior facilidade, faz com que esse tipo de atitude seja ainda mais cruel.   Fica evidente, portanto, a necessidade de encarar o bullying como um mal que não deve ser tolerado. Logo, cabe ao Governo Federal, em ação conjunta com o MEC, criar um programa que visa capacitar os docentes e as equipes pedagógicas para promover nas escolas ações de prevenção e orientação sobre esse tipo de intimidação. Essa medida deve acontecer por meio do oferecimento de seminários e cursos a esses profissionais da educação, com o intuito de que eles saibam lidar com essa situação bem como evitar que ela ocorra. É imprescindível, também, que a mídia seja usada para conscientizar os brasileiros sobre os problemas gerados pela intolerância aliada ao bullying e ao cyberbullying, de modo a incentivar o respeito mútuo. Tal ação deve ocorrer por meio de campanhas publicitárias nos meios de comunicação, como a televisão.