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Enviada em: 13/09/2017

O filósofo grego Aristóteles afirma que o homem é naturalmente um ser social. Entretanto, no Brasil, isso não é uma realidade uma vez que o bullying está se tornando banalizado; evidenciando - incontrovertivelmente - uma defasagem aos valores humanos essenciais. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas e consequências que isso pode acarretar à sociedade.       Primeiramente; a agressão praticada, principalmente em escolas, tem resultados preocupantes nas crianças que sofrem diariamente essa hostilidade e  pressão psicológica. Tal hábito nocivo e discriminatório pode promover o início da depressão. Nessa perspectiva; vale lembrar que o Brasil, segundo a OMS, tem maior índice de prevalência dessa doença na América Latina, com 5,8% da nossa população atingida.      Outrossim, a realização do bullying pode contribuir, futuramente, para a formação de um adulto agressivo. Ou seja, o indivíduo é traumatizado psicologicamente com tais intimidações e irá retribuir da mesma forma. Tornando-se de agente passivo de tal acometimento, para agente ativo. Nesse viés, o engajamento da família é fundamental para impedir que essas complicações ocorra.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Torna-se necessário que o MEC contrate psicólogos e pedagogos para as escolas, por meio de concursos públicos, para que seja possível acompanhar e conscientizar os alunos que exercem tamanha hostilidade aos outros; no intuito de diminuir os índices de depressão aos alunos vitimados. Ademais, é primordial que as famílias orientem seus filhos através de debates em relação a violência infligida por eles, com o propósito de os conscientizar e acabar com o bullying nas instituições de ensino; manifestando ser válida a teoria de Aristóteles em que todos somos seres sociais.