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Enviada em: 30/08/2017

Bullying: quando a brincadeira vira agressão        Orelha de abano; Gordo; Quatro olhos. Tais palavras que eram apenas consideradas apelidos e formas de gozação, retratam uma discriminação maior e problemática. O Bullying é uma forma de preconceito, no qual indivíduos praticam atos de violência física e psicológica à outras pessoas, em diferentes espaços, principalmente nas escolas. É visto que tais atitudes acarretam em ansiedade, stresses, isolamento e outros problemas para as vítimas. Assim, é preciso que o Governo junto à sociedade busque soluções para este inconveniente social.       Em uma primeira analise, é notório que a prática do Bullying exite a muito tempo na sociedade. Apelidos e brincadeiras ofensivas, principalmente nas escolas eram consideradas comuns e caracterizadas como brincadeiras de criança. Contudo, estes atos de violência física e psicológica acarretam em diversos prejuízos às vítimas. As humilhações verbais e físicas causam diversos transtornos psicológicos, em grande parte às crianças, já que estão em seu período de formação. Ansiedade, isolamento, stresses, evasão e baixo rendimento escolar, são umas das consequências de tal problema. Além disso, pode levar a problemas maiores, como depressão e até suicídio, como retratada na série americana 13 Reasons Why.         Vale ressaltar que o desenvolvimento tecnológico e consequentemente das redes sociais contribuiu para a formação de um ambiente favorável a disseminação dessas práticas de agressão. Tal atitude é conhecida como Cyberbullying, uma violência virtual que proporcionou o crescimento no número de vítimas, já que muitas vezes não é necessário uma identificação do agressor, acarretando em um sentimento de segurança perante o anonimato, para seus discursos preconceituosos. Desta forma, atitudes como a inclusão no Bullying no códio penal brasileiro são fundamentais para o combate deste problema.         Fica claro, portanto, a necessidade de se combater o Bullying na sociedade. Assim, é fundamental que o Governo Federal, junto ao Legislativo crie e reforce leis que punam tais atos e criem órgãos que fiscalizem tais práticas. Além disso, em parceria com a mídia e ONG , forneçam psicólogos e promovam palestras para discutir os efeitos de tais ações para à sociedade e a necessidade de combate-las. Ademais, as escolas, apoiando às famílias, devem fazer reuniões que mostre os efeitos no Bullying na formação do individuo, e a importância de debater tal questão no ambiente familiar, buscando sua prevenção, além de incentivar ideias de respeito às crianças, já que estas serão futuros cidadãos. Assim, tais medidas levarão à formação de cidadãos conscientes e livres de traumas.