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Enviada em: 04/09/2017

O seriado Todo mundo odeia o Chris é uma comédia que retrata a vida do personagem Chris baseada em muito preconceito, racismo, violência, ou seja, o Bullying e que, diariamente, é vítima e sai prejudicado. Fora das telas, essa realidade não é diferente. Tal prática traz consequências físicas e psicológicas aos agredidos. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência das escolas e a ausência de supervisão e impunidade aos agressores influenciam na perpetuação do problema em questão.        A negligência das escolas é o principal responsável pelos efeitos dessa prática na sociedade. Isso porque  ela é uma instituição de crescimento pessoal e intelectual e, por isso, deve atentar-se aos problemas que ocorrem em seu recinto, além de deixar os pais cientes das situações de seus filhos para que tomem as devidas providências. A exemplo, uma pesquisa aponta que, no que se diz respeito a presenciar ou tomar conhecimento sobre o assunto, os professores entrevistados possuem mais de cinquenta por cento a mais de familiaridade com a situação que os pais. Logo, nada é feito, o que prejudica ainda mais os agredidos.       Outro fator significativo é a ausência supervisão e impunidade aos agressores. O rapper Criolo afirma em uma de suas composições que as pessoas não são más, elas só estão perdidas. Sendo assim, a necessidade de orientar e supervisionar os culpados e, caso persista, puni-los para que não fiquem livres para cometer o mesmo erro. Além do mais, as vítimas desses culpados tornam-se vulneráveis frente à sociedade - o que desestabiliza a ordem social instituída para o bem-estar -, ou até revoltam-se contra inocentes, como é o caso do massacre de Realengo, em que um jovem perturbado entrou na escola e disparou cerca de cem tiros contra os alunos e, em seguida, se matou.       Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o problema em questão. Em razão disso, que o Ministério da Educação desenvolva políticas efetivas que unam escola e família, como palestras, reuniões sobre o assunto, a fim de garantir maior apoio e atenção aos alunos e filhos, tanto agressores quanto agredidos. Além do mais, que o Ministério Público intensifique a punição dos agressores por meio de indenizações e supervisões severas, não somente em escolas. Desse modo, é possível garantir a dignidade e justiça para com as vítimas.