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Enviada em: 30/08/2017

Segundo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, a escola é um dos ambientes propícios para a construção da ética e moral do indivíduo, como também, a instituição familiar. Contudo, a experiência escolar pode interferir na vida social do aluno, como no aparecimentos de agressões físicas e psicológicas, derivadas de um outro aluno, acarretando naquilo que conhecemos como bullying e suas particularidades, como por exemplo, o cyberbullying, um crime cometido via internet e tão danoso quanto o praticado pessoalmente.     Dessa forma, o bullying é um ciclo vicioso, onde o opressor e o oprimido se deparam. Numa visão mais crítica, o opressor sempre se impõe perante o indivíduo, para aliviar, talvez, um sentimento de inferioridade causado pelo mesmo contexto do bullying. Indiferentemente, o oprimido pode se submeter a este ciclo e escolher uma nova vítima, ou então, adquirir posteriormente o aparecimento de doenças relacionadas com essa violência, como o medo, a angústia e baixa autoestima.    Somado a isso, o bullying virtual costuma ser mais prejudicial ao indivíduo. Isso porque, com a internet, o medo é ilimitado: antes, as agressões eram restritas apenas em um único ambiente. Agora, nas redes sociais, as constantes provocações e insultos perseguem a vítima. A participação da platéia - pessoas fundamentais no prosseguimento dos ataques, sendo corresponsável por retransmitir imagens ou injúrias de alguém - torna ainda mais difícil a identificação dos opressores, faltando fiscalização e punição.    Diante dos fatos apresentados, é necessário a diminuição no número de vítimas. Para isso, a escola, com palestras direcionadas sobre esse assunto, amenizaria com os impactos causados por esse mal, articulando debates entre pais, alunos e professores. A Polícia Federal, combatendo os crimes cometidos via internet, havendo mais fiscalização e punições severas, evitando a propagação desse crime.