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Enviada em: 01/09/2017

A palavra bullying vem de origem inglesa e significa intimidação. Infelizmente, ela está cada vez mais presente nas sociedades pelo mundo devido as inúmeras incidências de casos de perseguição e agressão por causa de diferenças físicas e/ou culturais, principalmente no âmbito escolar. Visto isso, ficam evidentes os impasses da vida social em meio a opressão diretamente ligada as desigualdadse.    Com tal característica, uma pesquisa do IBGE feita em 2015 chama atenção para os dados que mostram 7,4% dos alunos entrevistados que afirmam ter sentido-se humilhados ou atingidos por provocações nos 30 dias antecedentes ao levantamento. Esses fatos demonstram a falta de tolerância das pessoas e a necessidade do respeito as diferenças, tendo em vista que o maior índice dessas situações acontece contra homossexuais e negros. Portanto, se vê a carência da tolerância ativa comentada pelo sociólogo Leandro Karnal, que atenta para a diferença do outro como um ponto positivo, algo a ser somado.    Em contrapartida, os praticantes desses abusos são vistos por alguns profissionais como doentes. Para a Psicóloga Danielle Zeoti um indivíduo que sente prazer em agredir o outro apresenta alguma patologia, o que caracteriza a alteração de comportamento e pode ser um indicativo de algo já instalado há algum tempo em seu interior, como um transtorno de conduta. Ou seja, pessoas que praticam o bullyning podem ter passado pela mesma conjuntura ou por demais problemas em seus habitus, construindo bloqueios em seus relacionamentos.    Em suma, é nítido que as práticas relacionadas ao bullying causam inúmeros obstáculos para o desenvolvimento de relações sociais saudáveis. Dessa forma, é imprescindível que o estado aprove projetos de leis que punam tais atos, bem como ofereça atendimento psicológico tanto para quem pratica quanto para quem é vítima; a fim de tratar o problema a partir de suas raízes e evitando vítimas futuras. A Família e a Escola devem trabalhar juntas na formação ética e moral do indivíduo para que se tornem cidadãos bem resolvidos e tolerantes, por meio de rodas e conversas e palestras.