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Enviada em: 05/09/2017

Brincadeiras entre crianças ou adolescentes são consideradas normais e saudáveis, porém quando o limite é extrapolado e gera malefícios para as pessoas têm o início do bullying. Entre as principais razões para a ocorrência desse lamentável problema destacam-se: o ambiente familiar do agressor, a intolerância diante das diferenças e a falta de debate sobre esse tema. Nesse sentido, é urgente ações conjuntas e mudanças de postura por parte da escola, da família e das autoridades governamentais a fim de não ocasionarem consequências ainda mais graves na vida dos jovens.   No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas ou nas redes sociais. Alguns motivos que contribuem para a persistência desse comportamento agressivo e repetitivo devem ser citados. Em primeiro lugar, a cultura da não aceitação das diferenças, seja os aspectos físicos que envolvam altura, peso, cor da pele e o tipo de cabelo ou a orientação sexual distinta contribuem para a existência de cenas constantes de perseguições e de ataques físicos ou psicológicos contra as vítimas. Em segundo lugar,o ambiente familiar em que existe um clima de desrespeito e de violência pode acabar influenciando na reprodução de tais atos contra seus colegas.    Diante desse cenário devastador, tanto a vítima quanto o agressor desenvolvem sérios prejuízos. Isso pode ser observado na piora do rendimento acadêmico, nas ausências das aulas e até mesmo levar ao abandono escolar. Além disso, os sintomas de depressão, de ansiedade, de baixa autoestima e de apatia social estão presentes, uma vez que esses indivíduos sofrem muitas vezes em silêncio por medo de denunciarem os seus colegas. Um exemplo que aborda esse assunto é a série "13 Reasons Why", que mostra como o bullyng pode levar o jovem a uma profunda tristeza, a automutilação e, até mesmo, ao suicídio.   Desse modo, para que esse ato doloroso e cruel seja coibido, o Ministério da Educação deve investir na capacitação de professores que sejam capazes de identificar o bullying e lidar da melhor maneira nessas situações. Somado a isso, devem levar para as escolas palestras educativas que informem as reais consequências na vida dessas pessoas, além de as escolas criarem punições socioeducativas contra os agressores. Já a mídia, com o seu alto poder persuasivo, pode transmitir propagandas que encorajam as vítimas a denunciarem e incentivem os pais a manterem um diálogo aberto com seus filhos. Assim, será possível restabelecer um bem-estar na vida vida desses indivíduos e a construir um mundo melhor e mais justo.