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Enviada em: 08/09/2017

Um dos maiores problemas atuais, intrínseco ao âmbito juvenil, é o "bullying", isto é, comportamento violento assumido por algumas pessoas que discriminam, humilham e chegam a agredir fisicamente outras, causando-lhes perda de autoestima e diminuindo a produtividade destas. Nesse contexto, é essencial a participação ativa dos diversos setores sociais frente à essa causa, pois ja afirmava Mahatma Gandhi: "Você nunca sabe que resultados virão da sua ação, mas se você não fizer nada, não existirão resultados"                                    Nos diversos centros de ensino do Brasil, estabelece-se supostamente uma hierarquia, em que os estudantes de má conduta ficam num patamar superior a qualquer outro, por instigarem constantemente indivíduos ou grupos com pensamentos, aparências ou gostos análogos aos seus. Segundo pediatras e psiquiatras , os agressores recebem influências principalmente de seus familiares. Em alguns casos é a falta de afeto e a comunicação falha que incitam os jovens a perpetuarem o "bullying", reproduzindo os acontecimentos de seus lares em novos lugares.              Outro fator que ainda contribui para a continuação dessa tirania é a falta de desvelo das escolas com o problema. Essas, por sua vez, preferem omitir a existência dos conflitos entre alunos, em vez de deixar claro que não aceitarão tais práticas, influenciando os professores e coordenadores à supervisão ampla e constante de qualquer forma de intimidação. Se houvesse um acompanhamento mais eficaz dos estudantes, por pais e educadores e também uma divulgação generalizada na mídia como a que ocorre para a prevenção do uso de álcool e de drogas, essa violência poderia cessar.              Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se discutir a questão e o papel da escola e dos responsáveis nessa luta. Em primeiro lugar, o poder pública, criador da lei que incentiva o combate à prática, pode fazer valer o que está no diário oficial, contratando, inclusive, mais psicólogos para os colégios. A mídia pode denunciar os casos, a fim de facilitar o trabalho do governo e, é claro, conscientizar a população. A escola, então, pode chamar os pais ao debate e, com palestras e reuniões em grupos, mostrar o seu papel nessa prevenção. Só assim será possível que a convivência entre os jovens seja mais saudável.