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Enviada em: 09/09/2017

Diante das diferenças associadas à classe e à individualidade do cidadão brasileiro, o bullying consolida-se pelos conflitos decorrentes delas. Dessa forma, posto que o Brasil caracteriza-se pela heterogeneidade, observa-se a ocorrência de comportamentos intolerantes acerca disso. Consequentemente, o bullying é tão prejudicial ao bem-estar coletivo quanto à formação do indivíduo na sociedade brasileira. Logo, os efeitos dessa mazela afetam toda a dinâmica social, assim como viabilizam a traumatização das vítimas.    Decorrente do comportamento intolerante agregado à maioria populacional do país, as causas e os efeitos do bullying têm sido muito discutidos nacionalmente. À vista disso, percebe-se que essa prática é propagada pela hegemonia cultural de algumas classes, em que os costumes e valores são predominantes na sociedade. Logo, o bullying é mais frequente no âmbito escolar, onde o contato entre os grupos sociais distintos é mais direto.            Para além das causas do problema, seus efeitos são inerentes à formação do cidadão. De maneira análoga, o bullying corrobora no alto índice de ímpetos psicológicos da sociedade atual. Por isso, tem sido comum a ocorrência de distúrbios associados ao jovem brasileiro, que em detrimento de sua classe ou de suas características individuais é subalterno aos maus tratos do bullying. Assim, "não é a economia nem a política que mudam um país, mas a cultura muda sim", como afirma Betinho.        Portanto, a fim de solucionar o problema do bullying no Brasil, é preciso que o Estado, as escolas e as famílias contribuam. Para isso, o Estado deve vincular campanhas publicitárias acerca das causas e dos efeitos da problemática na sociedade brasileira. A favor dessa medida, os textos devem estar acessíveis a toda a população por meio da mídia aberta. Ademais, as escolas juntamente com as famílias são responsáveis pela conscientização direta dos jovens a partir de debates alarmantes.