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Enviada em: 16/09/2017

Na série da Netflix 13 Reasons Why, Hanna Baker é uma adolescente que, antes de cometer suicídio, grava 13 fitas para os colegas de escola que ela considera culpados pela decisão de tirar a própria vida. As ações que levam Hanna a cometer suicídio são chamadas de Bullying, e é algo que podemos observar onde há relacionamentos interpessoais, principalmente nas escolas. É uma problemática séria, que precisa ser analisada e combatida para que outras crianças e adolescentes não cheguem ao extremo, como Hanna chegou.       A fase escolar é responsável pela formação de boa parte do psicológico dos indivíduos. Casos de bullying afetam a formação de quem sofre e quem faz. Crianças crescem achando que podem intimidar e rejeitar os colegas, enquanto as vitimas apresentam diversos problemas, como baixa auto estima, dificuldade em se relacionar com outras pessoas, ansiedade,  depressão, entre outros.       A intimidação pode acontecer também dentro de casa. Exigências exageradas, humilhação e rejeição dos pais com os filhos, ou entre irmãos, são exemplos de atitudes que influenciam o comportamento dos filhos. Muitas vezes esses são os intimidadores, pois compensam nos colegas, o comportamento que estão acostumados a ter em casa. Crianças fora do padrão de comportamento esperado pela sociedade costumam ser mais propensos à sofrer bullying, pois é nessa disparidade que os abusos costumam se basear.       Fica claro, portanto, que a conscientização deve vir dos superiores, como por exemplo as escolas, em conjunto com os indivíduos. Cabe ao Ministério da Educação produzir cartilhas direcionadas aos alunos e aos pais, com informações importantes, atitudes a observar nos filhos ou na própria rotina da família, e a forma correta de se posicionar, a fim de evitar que o problema tenha início. Dessa forma, criaremos seres humanos que saibam respeitar o outro, e nenhum outro jovem tire a vida por motivos tão banais.