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Enviada em: 25/09/2017

Cortando pela raíz o mal do homem    De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, o homem nasce mal por natureza. Dessa forma, é preciso que as normas sociais orientem o indivíduo a agir com ética no meio social. No entanto, a instituição escolar representa esse caminho por meio da educação e o respeito diante de diferenças, porém por si só não consegue orientar o homem. Faz-se necessário, portanto, repensar o papel ineficiente da escola e a indiferença do Estado.   Dessa forma, em meados de 2011, um homem chamado Wellington entrou em uma escola da Zona Norte no Brasil e atirou em várias crianças. Essa transgressão chocou os brasileiros e fez surgir o debate sobre os efeitos da violência escolar que até então nunca fora debatido. Dessa maneira, começou a surgir histórias de bullying contra esse criminoso contadas pelos colegas de infância que diziam que os educadores nada faziam por aquele aluno que sofria agressões físicas e verbais. Sendo assim, como Paulo Freire dizia, quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.    Em vista disso, apenas em 2015 que o Governo Federal brasileiro instituiu a Lei Anti- Bullying . Essa demora em agir só trouxe consequências para a sociedade, pois a violência emocional deixa sequelas e algumas vezes, pode tornar a vítima violenta. Todavia, essa Lei se torna insuficente , uma vez que, apenas age nas consequências e, não nas causas. Diante disso, é preciso que ela esteja aliada a planos educacionais que discutam todos os assuntos relacionados em sala de aula, como o tema do racismo e homofobia que, consequentemente são usados como agressões verbais.   Torna-se evidente, portanto, que através de medidas é possível acabar com a persistência do Bullying. Logo, o Ministério da educação juntamente a Ongs educativas, deve implementar nas escolas públicas e privadas atividades pedagógicas, estudo da cidadania e ética e temas educacionais como a orientação sexual e a história africana do Brasil. Urge, também, a presença de psicólogos capazes de auxiliar a vítima e o agressor de uma maneira de acabar com esse ciclo que só prejudica ambos os lados. Só assim, como Nelson Mandela afirmava,  são as ações positivas as responsáveis pela mudança no mundo.