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Enviada em: 16/09/2017

Segundo o ativista social e político Nelson Mandela “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Nesse contexto, a escola é um espaço que tem a obrigação de formar a ética do individuo. No entanto, a experiência no âmbito escolar torna-se um pesadelo para os alunos que sofrem agressões e humilhações constantes, fazendo-se necessário uma medida para resolver essa problemática.    A oposição em aceitar o “diferente” está enraizado na cultura da nossa sociedade. No ambiente escolar onde essas diferenças são mais nítidas, não seria o contrário. Freqüentemente pessoas fora de um “padrão” sofrem agressões verbais ou físicas por conta de sua aparência estética, raça ou orientação sexual, o que leva esses jovens a terem um baixo rendimento escolar, depressão ou outros transtornos psicológicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas essa prática aumentou 30% desde 2012. Assim, torna-se necessária a luta contra esse ato tanto no ambiente escolar quanto no familiar.    Uma das causas que contribuem para a persistência do bullying é a falta de atenção das escolas com esse problema, que por sua vez, preferem omitir a presença de conflitos entre os alunos, ao invés de punir esses atos. Embora aconteçam, em grande parte, dentro das escolas, os casos de bullying também devem ser combatidos com a ajuda dos responsáveis. Para isso, é fundamental que o âmbito familiar seja de receptividade, e não de estranhamento.    Portanto, é necessário que a escola junto aos responsáveis busque criar um ambiente mais inclusivo, ensinando a conviver com as diferenças, criando punições para esses agressores e promovendo apoio psicológico aos alunos. Ademais, a mídia deve conscientizar a população sobre as conseqüências psicológicas e físicas causadas pelo bullying na vida desses indivíduos.