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Enviada em: 27/09/2017

Gritos, choros, desespero, barulho de tiros e crianças assassinadas são cenas do Massacre de Realengo. Nesse sentindo, instituiu o dia 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. A data marca aniversário da tragédia, que foi causada por um ex-estudante que enfrentou situações de bullying. Com isso, surge a problemática do preconceito contra ao diferente que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela lenta mudança de mentalidade social, seja pela violência nas escolas.      Antes de tudo, é possível considera que a sociedade tem seu próprio padrão. Segundo Bauman, o estranho é a síntese da sujeira do corpo social. Nessa perspectiva, a vítima de bullying pode ser considerado o díspar, já que não se encaixa nos estereótipos de beleza, auto-estima ou inteligência.  Nesse sentido, rompe com a ordem pré-estabelicida do povo, sendo impedido de toda a comunicação: passando pelo processo de exclusão. Sob tal ótica, o oprimido não é considerado apto ou qualificado para pertencer a determinado grupo. Diante disso, lamentavelmente, a dor e sofrimento do indivíduo, pode levar ao suícidio, que é o resultado do processo de aniquilação do diferente na sociedade pós-moderna.    Sob essa conjecuta, é cabível enfatizar que, o bullying está presente em todos as faixas etárias, entretanto, ocorre principalmente no grupo infanto-juvenil. Tal realidade é ratificada ao destacar nas escolas, alunos sendo alvos de agressões físicas e morais, apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas ou até mesmo serem vítimas de crimes virtuais “cyberbullying”, através de montagens pornográficas com o rosto do agredido, por exemplo. Dentro dessa lógica, as pessoas que testemunham a violência, se seleciam com medo de serem a próxima mira, do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção dos professores, contra as agressões, os alunos experimentam sentimentos de medo e ansiedade.    Torna-se evidente, portanto, que a questão do bullying apresentam entraves que necessitam serem revestidas. O Ministério da Educação (MEC), nesse sentido carece formentar práticas públicas, tal como a inserção na grade curricular do conteúdo de "Convivência e Sociedade", assembléias de classe, promover eventos plurissignificativos, seminários na transmissão de valores desde pequenos, que demonstrem que todos os seres humanos são iguais, independente de qualquer problema físico ou psicológico. Cabe, aos professores no convívio diário com seus alunos, de forma a controlar qualquer prática de preconceito ou desrespeito a qualquer aluno. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á uma sociedade plural e justa.    o país tornar-se-á mais plural e justo."