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Enviada em: 31/10/2017

Estereótipos, os estranhos        Na Grécia Antiga, Platão conceituava que a sociedade deveria ser formada de pessoas que ajudassem umas às outras, trabalhando em que melhor suas aptidões se encaixassem, gerando o bem estar social. De maneira análoga à teoria, no contemporâneo brasileiro, o bullying causado por diversos fatores, tais como disparidade corporal e desvínculo a algum padrão vigente, quebra a estabilidade social, seja pela ainda deficiente formação social acerca do tema, seja pela persistência de sua propagação pelo vetor dos meios virtuais.        Primeiramente, a partir do filme "Carrie, a estranha", pode-se perceber que vários danos psicológicos e neurológicos podem ser advindos do menosprezo, bem como da violência, a indivíduos com menos "poder". Dentro dessa perspectiva, nota-se que, no Brasil hodierno, não há uma instrução eficiente acerca dos danos que o bullying pode causar, logo, infere-se que muitas pessoas ainda se encontram nas mesmas condições de Carrie: sofrendo violência física e psicológica. Dessa forma, fica evidente a necessidade da participação escolar na educação plural dos alunos.       Concomitantemente, soma-se ainda ao supracitado, o advento dos meios virtuais que podem ser utilizados para irradiar pensamentos opressores e disseminar a cultura do bullying. Com a terceira Revolução Industrial, novas tendências tecnológicas surgiram para facilitar a comunicação, contudo, no século XXI, essa tecnologia ganhou uma nova vertente: o ciberbullying, que é a violência virtual. Seguindo essa linha de raciocínio, depreende-se que é de suma importância a participação Governamental para assegurar a navegação saudável no ciberespaço.        Destarte, é indubitável afirmar que a questão do bullying no Brasil se configura em um grande problema para o país. Para combatê-lo, a mídia deve utilizar seu poder de comunicação em massa para atenuar os elevados índices de preconceito ao diferente, por meio da criação de um programa que trate casos de vítimas de bullying ao vivo, a fim de garantir educação crítica sobre o tema. Ademais, o Ministério da Justiça deve hostilizar práticas virtuais que interfiram na vida de outros indivíduos, criando um órgão virtual que identifique o autor de tal prática e tome as medidas legislativas necessárias, com o intuito de diminuir a quantidade de casos de bullying nas redes sociais. Unicamente assim, o Brasil poderá alcançar a tão sonhada utopia platônica.