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Enviada em: 19/09/2017

O Bullying já foi tema de séries e filmes consagrados pela mídia. Não obstante, na realidade, essa questão ainda é comum em locais estudantis e na internet, que tem como denominação, cyberbullying. Partindo dessa premissa, os efeitos de tal prática na sociedade são, principalmente, a exclusão de crianças e adolescentes que não se enquadram nos padrões impostos pela sociedade e o aumento em quadros depressivos que podem levar ao suicídio.      Durante o período clássico, na Grécia antiga, esculturas e obras de artes que não representassem as técnicas usuais ou os padrões a serem seguidos eram banalizadas e desconsideradas como arte por serem diferentes. Relacionando-se ao Bullying, o mesmo ocorre para que tal prática perdure. De acordo com pesquisas, homossexuais, negros e mulheres são os primeiros da lista de vítimas de agressões, sendo ambas minorias em âmbito social. Dessa forma, o Bullying direcionado à essa parte "diferente" da população gera consequências como a autoexclusão por parte dos afetados, uma vez que a vítima pode se sentir culpada por não se encaixar nos padrões e ter medo de sofrer novas agressões pelo mesmo motivo.        Nesse contexto, assemelhando-se à segunda fase do Romantismo, a fuga da realidade através do suicídio também é uma das más consequências do Bullying para a sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 2005 e 2015 o número de casos de pessoas que sofrem com a depressão aumentou em 18%. Ainda de acordo com a pesquisa, os principais afetados pela doença são os jovens, sendo os mesmos, a faixa hetaria que mais comete suicídios (entre 10 e 24 anos).  Dessa maneira, é possível associar o aumento dos casos de depressão com a ocorrência frequente do Bullying em meio a ambientes juvenis, tais como escolas e internet, onde está relatado a maior incidência destes casos.        Sendo assim, os efeitos do Bullying para a sociedade estão diretamente relacionados à intolerância diante pessoas fora dos padrões sociais e ao aumento do indicie de doenças mentais. Portanto, para solucionar tal questão, é necessário que as escolas, tanto públicas quanto privadas, disponibilizem psicólogos especializados em identificar casos de Bullying no corpo estudantil, além de realizar palestras mensais no ensino fundamental e médio acerca das consequências negativa que tais agressões podem gerar na vida de suas vítimas com a finalidade de conscientizar crianças e adolescentes sobre o tema.  Ademais, o governo nacional deve promover alternativas mais viáveis para a denúncia anônima de casos de violência através de mecanismos online, para que assim haja a melhoria na eficiência ao combate desse problema.