Materiais:
Enviada em: 22/09/2017

O bullying na sociedade brasileira não se limita apenas as escolas, mas também a setores como trabalho, entre familiares e no cotidiano. Embora muito já tenha sido feito, as escolas como um lugar de formação de opiniões e mentes é o local mais propicio para que ocorra problemas e que possa repercutir na fase adulta. Com isso, é necessário analisar como o governo, escolas e familiares ajudam a propagar essa problemática. Primeiramente, a omissão de pais e familiares acabam por contribuir para com essa prática de bullying na sociedade. A falta de atenção da família na vida e no cotidiano das crianças acabam por deixar passar muitas demonstrações de que algo está errado, como depressão, ansiedade, desinteresse e queda do rendimento escolar. Além disso, a criança acaba por não ser notada e os problemas que as assolam continuam a atormentar, pois ela não se sente segura e dificulta ainda mais a comunicação pois há o silencio da vitima por medo de mais repressão. Com isso, com a permanência dessas intimidações e agressões físicas e psíquicas faz com que se não tratada possa ser levada para a vida adulta e formar um adulto com diversos problemas sociais e psicológicos. Ainda mais, as escolas como formadoras e educadoras de indivíduos acabam sendo um local de fácil propagação do bullying. De acordo com uma pesquisa feita em 2015 pelo IBGE, a maioria dos entrevistados relataram ter praticado mais bullying do que sofrido. Alem disso, de acordo com a mesma fonte, os maiores casos de bullyng nas escolas são por conta de orientação sexual, cor da pele e renda, sendo praticado mais por meninos e em escolas particulares do que em públicas. Ademais, os celulares mesmo em salas de aula são um dos mais rápidos meios de propagação de bullying contra uma pessoa ou um grupo, sendo também caracterizado como cyberbullying. Sob esse viés, cabe as escolas, juntamente com o Governo, capacitarem melhor seus docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução de problemas, como ser mais presente no meio e ter maior atenção nos vínculos sociais dos alunos e ainda saber perceber sintomas demonstrados, além disso, torna-se necessário realizar campanhas educativas como jogos, brincadeiras, trabalhos e aulas de conscientização dos alunos sobre os atos de bullying. Ainda mais, torna-se necessário fornecer assistência psicológica e social e cabe aos familiares estarem mais presentes, aprenderem como identificar sintomas já mencionados e estabelecer vinculo com as crianças para com que elas possam se sentir seguras. Somente assim, com uma atenção maior voltada a esse assunto, pode diminuir tal problemática na sociedade brasileira.