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Enviada em: 25/09/2017

O massacre de Realengo, que ocorreu em uma escola no RJ, foi cometido por um ex-estudante que sofreu bullying na instituição. Esse, é apenas um dos efeitos dessa violência, que muito vem sendo discutida nos mais diversos âmbitos da sociedade. A partir desse contexto, faz-se necessária a discussão e análises das consequências dessa prática, que já se tornou problema de saúde pública.  Em primeiro lugar, é importante destacar o fato de que o bullying se inicia com uma simples brincadeira, que tem como destaque o defeito ou a diferença de alguém. De acordo com a psicóloga Ana Beatriz Barbosa, essas brincadeiras são comuns nas escolas, por isso passam despercebidas e é a partir de então que o problema surge, já que a vítima altera seu comportamento e acaba se isolando ou ficando agressiva. Dessa forma, é perceptível como uma singela distração para o agressor, torna-se um martírio para a vítima.   Além disso, cabe ressaltar as ocorrências de suicídio e homicídio entre as vítimas do bullying. No livro "o acerto de contas de uma mãe", Sue Klebold relata a tragédia que viveu com seu filho, quando ele e outro amigo vítimas dessa violência, mataram 12 pessoas em uma escola nos EUA e logo depois se mataram. Dessa maneira, fica claro como os efeitos do bullying atingem não só a vítima, mas a sociedade.   É imprescindível, portanto, o combate a tal problemática que tem gerado efeitos irreversíveis na sociedade. Para isso, é necessária ação do governo com a criação de projetos engajados no assunto, que coloquem em pauta para divulgação pela mídia, a fim de trazer a domínio público os reflexos do bullying na sociedade atual. Feito isso, é importante a ação da família, juntamente com a escola no tocante a percepção de mudança no comportamento dos alunos, com o intuito de atenuar os casos de suicídio. Somente assim, as ocorrências como o massacre de Realengo, não acontecerão.