Enviada em: 29/09/2017

Respeitar as diferenças, é um lema que ressoa mundialmente. Todavia, no Brasil, atos discriminatórios que contrariam esse objetivo ainda são presentes e constantes, sobretudo, no que se referem a  prática de bullying. Nesse segmento, é válido ressaltar que os ambientes escolares e os locais de trabalho são cenários que, geralmente, se vê os insultos, agressões físicas e psicológicas contra o " diferente". Assim, urge analisar as consequências sociais desses atos.     Nesse sentido,observa-se que o bullying possui alvos, na maioria das vezes, são: homossexuais, negros, entre outros, considerados, por preconceituosos, fora do padrão social - hétero, branco. Por exemplo, nas escolas - ambiente que influência diretamente na formação ética e moral dos indivíduos- vê-se que muitas crianças e adolescentes "não padronizadas"  são violentadas, seja por meio de socos, chutes ou humilhações, por colegas que não respeitam as diferenças. Assim, as vítimas sofrem com a diminuição no rendimento escolar, baixa autoestima e depressão. Isso afastam-nas do convívio social.      Em consonância, têm-se em alguns locais de trabalho, funcionários com atitudes violentas, intencionais e repetidas, tais como: apelidos, intrigas, humilhações,algumas vezes sem motivação aparente, outras pela orientação sexual, cor de pele, entre outros. Isso é um mal que destrói carreiras e vidas. Haja vista que, o assediado se sente culpado, excluído, desmotivado, muitos não procuram os chefes para relatar o que acontece, com medo de perder o emprego. Dessa forma, intensifica o problema e afeta, diretamente, o desempenho profissional.    Amenizar as consequências do bullying, portanto, faz-se necessário. Dessa forma uma parceria entre Ministério da Educação e os profissionais de saúde a fim de criar cartilhas e ministrar palestras nas escolas, empresas, praças públicas e redes sociais abordando os danos causados pelo bullying e as punições legais de quem pratica. Assim, incentiva os alunos e a sociedade a denunciar os agressores.