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Enviada em: 26/09/2017

O cinema norte-americano é, relativamente, velho quando se trata da produção de filmes que relatem uma humilhação e agressão física ou verbal, uma vez que tal prática só ganhou visibilidade das instituições de ensino brasileiras em 2016. Embora os desfechos fictícios sejam, majoritariamente, positivos, há uma problemática a enfrentar: a realidade da prática do bullying, que nem sempre adquire finais harmônicos. Dito isso, é caracterizado tal ato como sendo todo tipo de tortura física ou verbal, criando uma relação de opressor-oprimido.   A priori, é preciso analisar a raiz do problema e o aspecto de socialização em que o indivíduo foi criado. De acordo com o filósofo John Locke, o ser humano é uma folha em branco, que é preenchida através de suas experiências; diante disso, infere-se o papel fundamental da família perante à educação afetiva das crianças, uma vez que é ali o primeiro contato vivenciado para a construção de uma vida coletiva.   A posteriori, é possível relatar os casos mais frequentes de discriminação no Brasil, que são contra homossexuais, negros, mulheres e nordestinos. Índices esses que retratam o preconceito enraizado do homem hodierno, que, apesar de apresentar quadro evolutivo sempre em movimento, regride no quesito respeito, essa regressão que humilha, tortura, agride e mata, envolvendo a sociedade como um todo a partir do momento em que a influência é notória no espeço interpessoal.    Diante dos argumentos supracitados, por conseguinte, é necessário que o Ministério da Educação reforce o combate ao bullying presente nas escolas e treine uma rede maior de psicólogos especializados para orientação de alunos, impedindo que casos se agravem e os mesmos aconteçam. A mídia deve contribuir com uma maior exposição, que incite a discussão familiar e a conscientização, por meio de novelas e comerciais. Ademais, cabe à escola promover palestras e debates que envolvam a participação dos pais -ou criadores, promovendo um auxílio educacional e alertando-os a uma observação comportamental de seus filhos.