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Enviada em: 27/09/2017

Calúnias, difamações, violência física e verbal, brincadeiras ofensivas, dentre outras ações. Esses são os fatos que configuram o bullying, uma forma de violência recorrente nas relações humanas, a qual precisa ser combatida. Dessa forma, é válido analisar os efeitos dessa questão para os indivíduos e sociedade, como também os fatores que contribuem para a manutenção desse tipo de crime.        A princípio, os atos relacionados a prática do bullying desencadeiam uma série de consequências para os indivíduos, como alterações na autoestima, depressão, ansiedade, suicídio, distúrbios do sono, queda no rendimento escolar, no caso dos estudantes e isolamento social. Sendo, segundo a revista Época os casos de suicídios os que mais preocupam a comunidade, haja vista o alto índice de crianças, jovens e adultos que tiram a própria vida e deixam relatos, por meio, de cartas, áudios e vídeos, os quais evidenciam as agressões que sofriam. Desse modo, isso reforça o pensamento de Jean-Paul Sartre de que a violência seja qual for a forma é sempre uma derrota, nesse sentido, as vítimas, os familiares e a sociedade sofrem com os resultados negativos do bullying.        Ademais, apesar da aprovação da Lei que regulamenta as punições relacionadas ao bullying, ainda são muitos os casos  dessa violência em escolas e ambientes de trabalho, por exemplo. De fato, muitos agressores cometem esses atos sem o medo de sanções e muitas vítimas não registram denúncias, isso ocorre devido esse seres desconhecerem essa legislação. Dessa maneira, falta uma maior divulgação da lei e como ela funciona por parte das mídias, das escolas e do Governo, além de tudo, há uma carência também em meios físicos de combate dessa  violência, como delegacias e profissionais especializados no assunto, os quais possam dá suporte adequado as vítimas.       Ante o exposto, para atenuar essas situações, faz-se necessário que o Governo Federal em parceria com as esferas Municipais e Estaduais, promovam a construção de salas específicas para crimes relacionados as práticas de bullying em delegacias militares, além de oferecerem concursos para a contratação de novos funcionários que possam atuar promovendo o exercício adequado da lei apoiando as vítimas e punindo os agressores. Aliado a isso, as Organizações não Governamentais em parcerias com escolas, igrejas, empresas e união de moradores dos bairros, devem promover palestras  e consultas com profissionais voluntários especializados nesse tipo de crime, para que as pessoas fiquem cientes das consequências e meios de denúncia dessa violência. É relevante ainda, que a mídia aborde a temática do bullying e seus efeitos em programas de TV, novelas e campanhas publicitárias.