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Enviada em: 28/09/2017

Analisada na dimensão da sociedade em geral, o bullying está potencialmente ligado à infância dos indivíduos, pois o mesmo desenvolvido nessa faixa etária pode causar sequelas permanentes e é preciso combater essas práticas desde o primeiro momento em que são cometidas e presenciadas, pois assim como disse Immanuel Kant “o homem é o que a educação faz dele”.  Em uma primeira análise, o bullying está relacionado a agressões físicas, verbais e psicológicas e as vítimas dessa prática podem apresentar baixa autoestima, perder habilidades sociais e transtornos mentais como depressão e ansiedade, podendo afetar gravemente no futuro se não tratadas com urgência.  Outro aspecto a ser abordado é que por meio de valores sociais corrompidos, sistemas hierárquicos e determinismo, geralmente o poder está concentrado e os desfavorecidos ou minorias sofrem opressão e preconceito e sabe-se que em estágios primários da formação do homem, inclue-se a imitação de um padrão visto e a progressão desse comportamento sem que haja uma forte manifestação contra essa conduta dificulta a cessação do problema.   Diante do exposto, é preciso fazer uma análise da dimensão do problema e prestar atenção no comportamento dos “bullies”, (agentes causadores do bullying) pois estes tendem a desenvolver um comportamento violento e que pode se estender para toda uma vida, portanto para combater esse mal desde a infância é preciso que haja a colaboração do corpo docente e discente da escola, punição aos praticantes, não omissão do corpo gestor de instituições em que bullying é presenciado, o posicionamento de colegas ao ver a prática, não aceitação do ponto de vista de que apelidos pejorativos ou outros tipos de agressões são apenas uma brincadeira e de suma importância, o apoio e compreensão da família para que o indivíduo não se veja cercado por todas as vertentes de sua vida. Segundo Martin Luther King, “toda hora é hora de fazer o que é certo”.