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Enviada em: 28/09/2017

Anos atrás, fazer comentários pejorativos sobre a aparência ou origem de alguém não era considerado um comportamento que deveria ser tratado com seriedade. Com o passar do tempo, começou-se a refletir sobre tais atitudes e verificar seus impactos na vida dos envolvidos. E, assim, o significado da palavra americana "bullying" passou a ser estudado e debatido.       A prática do "bullying" incluí tanto agressões físicas como psicológicas, ofensas ocasionais e perseguições. A vítima, na maioria das vezes, suporta em silêncio, adquirindo medos, ansiedades e angústias, que podem ter um resultado mais grave. E o agressor, quando não repreendido, constrói o pensamento de que sua atitude é natural, continuando a promover o "bullying" em diferentes ocasiões, com diferentes indivíduos.       Ao contrário do que se pensa, o "bullying" ocorre também em ambientes profissionais e até familiares, mas os acontecimentos escolares são mais divulgados, por conta dos sintomas que revelam e da proporção que podem alcançar. Com toda essa divulgação, surge uma preocupação com as crianças, seguindo-se do começo de um diálogo que pode ter muitos efeitos benéficos. Com a orientação de parentes e educadores, o "bullying" pode ser evitado e combatido.       Além do diálogo, outra forma de prevenção é o exemplo, atitudes que respeitam o próximo podem influenciar as pessoas ao redor. As famílias e a comunidade devem educar os jovens em relação a forma de tratar os outros, e procurar por sinais que indiquem um pedido de ajuda. Os centros de educação, escolas primárias, colégios e universidades devem propiciar discussões que incentivem o respeito mútuo, interferindo nos casos existentes e impedindo o surgimento de novos. É só com um esforço conjunto que os efeitos do "bullying" na sociedade, e a prática em si, podem ser erradicados.