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Enviada em: 22/10/2017

Comumente bricadeiras e gozações ocorrem no ambiente escolar brasileiro. Contudo, é preciso pontuar a diferença entre brincadeiras momentâneas e agressões sistemáticas, sendo essa última conhecida como bullying. Diante disso, faz-se necessário a atenção pelas escolas e pela família, caso haja evidencias que ocorrem atos desse tipo de agressão no âmbito escolar, para que seja possível combatê-lo.        Recentemente, como cita a plataforma uol notícias, um aluno de 14 anos de Goiânia, em outubro de 2017, atentou contra a vida de dois colegas de escola que cometiam bullying no jovem supracitado e, logo após ele tentou suicídio. Essa realidade demonstra o ápice que esse tipo de agressão pode acarretar nos jovens, que podem chegar a cometar atos irreparáveis. Assim,inegavelmente, percebe-se a dificuldade que as escolas têm em identificar o bullying, uma vez que a instituição não foi capaz de intervir ativamente para combater o ato, sendo algo comum no país.É bem provável que isso ocorra diante da falta de estrutura nas escolas que, geralmente, não têm profissionais aptos a identificar e combater o bullying e, por isso, são falhos em ajudar os alunos que sofrem com essas agressões.     Outro tópico importante é o papel da família no assunto em questão. Atualmente, pouco se é discutido sobre o tema, e os pais, muitas vezes, não ensinam noções básicas de respeito às diferenças aos seus descendentes, bem como as consequências que o bullying pode acarretar no psicológico do agredido, já que os familiares tem a falsa impressão que esses ensinamentos são feitos apenas pela escola. Desse modo, os possíveis agressores crescem sem entender a gravidade de seus atos.      Logo, o Governo Federal deve incentivar os pais a conversarem com seus filhos sobre o respeito ao outro, com promoção de campanhas midiáticas na mídias que ensinem como falar com abertamente sobre esses temas e sua importância. Assim como, cabe ao Ministério da Educação, juntamente com as escolas, adequar os profissionais da educação ao combate do bullying. Para isso, faz-se necessário a criação de cursos nas escolas para os professores conseguirem identificar e intervir adequadamente nos casos de bullying e a criação também de grupos de professores e alunos, no qual o professores serão encarregados de cuidar de alguns alunos, discutindo com eles todo mês sobre esse tipo de agressão, explicando-lhes a extensão do problema, e se houve ocorrência do ato em seu grupo de amizades, a fim de impedir que mais casos como o visto de Goiânia aconteçam novamente.