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Enviada em: 07/10/2017
É de conhecimento geral que o bullying é a prática de violência psíquica ou física exercida por um indivíduo ou um grupo de agressores suscitando graves problemas aos quais podem gerar efeitos durante boa parte da vida da vítima. A presença de tais circunstâncias se dá não apenas nas escolas públicas, como também nas privadas. No que se refere à prática do bullying, é possível afirmar que a maioria dos casos pode ser associado principalmente ao preconceito contra aspectos físicos: cor da pele, peso, modo de se vestir ou alguma deficiência física. Diante disso, o psicológico da vítima é diretamente afetado, levando-a à baixa autoestima e outras vezes tomando proporções maiores como o suicídio. O livro "Extraordinário" da autora R. J. Palácio retrata com veracidade o cotidiano de uma criança deficiente que sofre bulliyng, o quão errado é julgar alguém pela aparência e as consequências que isso pode trazer para a vida da vítima. Convém lembrar ainda que todo ambiente escolar pode apresentar este problema e, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a presença do bulliyng nas escolas brasileiras aumentou de 5% para 7%. Além disso, é importante salientar que o número é proporcionalmente maior entre estudantes do sexo masculino (26,1%) do que em femininos (10%). É necessário, portanto, que, desde cedo, a criança saiba conviver com as diferenças, de modo que é fundamental o diálogo dentro da família, que os pais estejam sempre por dentro dos acontecimentos na escola e atentos aos comportamentos da criança ou adolescente. Ratificando o pensamento do político e ativista social Nelson Mandela " A educação é a arma mais poderosa que pode ser usada para mudar o mundo". Nesse sentido é imprescindível que haja intervenção por parte das instituições escolares, que essas desenvolvam dinâmicas, palestras e depoimentos de pessoas que já sofreram com o bullying. Com essas medidas, é possível impedir que este problema tome maiores proporções.