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Enviada em: 09/10/2017

As chamadas "Relações horizontais" entre indivíduos de mesma classe ou grupo social, mantém entre si exercício de poder, como teoriza Michel Foucault, sendo que o mais forte  controla o mais fraco. Um exemplo claro deste comportamento é o bullying que acontece principalmente em escolas, entre crianças e jovens, deixando sequelas na formação daquele que foi oprimido, assim deve ser combatido. Recentemente a temática volta a ser discutida devida ao sucesso do seriado "13 porquês" onde a protagonista suicida-se após ser alvo de constantes perseguições por parte de seus colegas de escola. Consequência da depressão que desenvolve-se em decorrência de grandes desgastes emocionais, como a baixa autoestima, o indivíduo perde o interesse nas aulas e em frequentar a escola, diminuindo seu desempenho.  Normalmente é possível identificar a vítima como uma pessoa retraída e tímida, ela assume essa posição tentando, muitas vezes em vão, não chamar a atenção dos colegas. Pode carregar o trauma das perseguições ao longo de sua vida e tornar-se uma pessoa com dificuldades em se expressar. Além da vítima e do agressor é necessário ressaltar o papel dos coautores, esses muitas vezes apenas observam a prática sem denunciar a um superior, receoso de medidas punitivas que piorem a situação, também não intervém por saber que podem ser excluídos do grupo.   Logo, depreende-se que a escola tem papel fundamental no combate ao bullying. Professores devem conversar com os alunos envolvidos de modo a minimizar a tensão, tendo em mente que a punição dificilmente resolverá o problema,portanto é importante deixar claro que suas ações causam impacto na vida dos que convive. Sendo também uma forma de intolerância pode ser eliminado com conhecimento, através de palestras promovidas no ambiente escolar sobre empatia e respeito pela diversidade, afinal, antes de tudo, a escola deve ser um ambiente onde os alunos sintam-se protegidos.