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Enviada em: 09/10/2017

Para o sociólogo Karl Marx, o humano é um ser sociável, assim, em todas as esferas sociáveis, ele desenvolve a necessidade de sentir-se incluído a aquele grupo de pessoas. No ambiente escolas essa situação se repete. Porém, muitas vezes, esse anseio é infanto-juvenis negligenciado. Essa exclusão, por definição da palavra, pode ser considerada Bullying, o que gera vários malefícios a esse jovem. Assim, faz-se necessário compreender essa grande problemática atual, analisando desde sua motivação, até as consequências que ela pode causar à sociedade e à vítima.        Inicialmente, é preciso citar a base principal para a prática de bullying, sendo essa a intolerância e problemas pessoais do agressor. Ser negro, deficiente físico ou homossexual são alguns dos principais motivos para esses alunos sofrerem esse tipo de agressão. De acordo com a ABRAPIA, todo ato de humilhar, excluir, isolar ou amedrontar são caracterizados como bullying. Além da intolerância à diversidade, o agressor, na maioria das vezes, também apresenta problemas familiares como a desestruturação ou maus-tratos, gerando essa teia agressiva que, posteriormente, será apresentada no ambiente escolar por este. Além deste, também muito comum atualmente, é o cyberbullying, onde esse tipo de violência ocorre por meio da internet.      Ademais, é preciso analisar quais impactos esses atos de violência pode gerar ao indivíduo. Consequências psicológicas são as mais comum entre as vítimas. Ansiedade, depressão ou raiva dos colegas e até dos funcionários da instituição. Em casos mais graves pode apresentar atitudes suicidas ou vingativas, é o caso do que é retratado na série 13 Reasons Why ou o que ocorreu em Realengo em 2011. Além disso, essas situações podem gerar dificuldade no aprendizado do aluno, levando esse a entrar nos altos índices de evasão escolar.      Portanto, é imprescindível que sejam tomadas medidas de curto prazo afim de resolver essa problemática nas escolas e impedir que ela se estenda a outras gerações. Logo, a Escola tem o papel de combate à intolerância. Mais do que promover debates e palestras, ela e seus funcionários possuem a responsabilidade de monitorar a atitudes de comportamento de seus alunos, impedindo o sofrimento silencioso das possíveis vítimas. Também, o Estado, em parceria com essas instituições, devem disponibilizar psicólogos para atender tanto as vítimas quanto os agressores, afim de prevenir esses atos ou reverter suas consequências. Só assim será possível tornar o ambiente escolar mais incluso e acolhedor.