Enviada em: 11/10/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca das consequências que o bullying provoca na sociedade. Por se tratar de um problema mundial, encontrado em vários ambientes além do escolar, as intimidações vêm se disseminando largamente nos últimos anos, principalmente, por causa do espaço virtual. Tal problemática deve ser combatida, já que fere gravemente o princípio da dignidade pessoa humana e gera repulsa no meio social.    Ao se examinarem alguns comportamentos, verifica-se que o uso da internet facilita a propagação dos atos de humilhação. Pode-se mencionar, por exemplo, aplicativos que fomentam desde a difusão de vídeos e fotos até ameaças e perseguições, como é o caso do whatsapp e outras redes sociais. Esse tipo de divulgação gera medo, ansiedade e revolta, prejudicando a grande maioria que presencia as opressões.    Em consequência disso, vê-se, a todo instante, o aumento da violência, danos a saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio. Com isso, é comum em noticiários televisivos, reportagens relatando casos de massacres, especialmente, em escolas, como a de Columbine nos Estados Unidos e Realengo no Brasil.     Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. É  necessário que o governo em parceria com ONG's e instituições privadas realizem campanhas educativas, através dos meios de comunicação como televisão e internet, com o fito de estimular a população a combater atos agressivos, começando pelo ambiente familiar. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, é fundamental, também, nesse processo, que o MEC (Ministério da Educação) institua em escolas e universidades, palestras ministradas por psicólogos e outros profissionais da área, para falar sobre a importância da estrutura e do diálogo familiar como forma de cessar práticas agressivas. Dessa forma, as futuras gerações terão melhores condições para preservar a dignidade humana.