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Enviada em: 11/10/2017

O bullying sociedade brasileira é muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, muitas pessoas são vítimas dessa questão. Neste sentido, nota-se que a agressão verbal e psicológica somada à falta de medidas punitivas eficazes são impasses a serem superados pela nação.   Primeiramente, é preciso destacar as causas do bullying. O preconceito e a discriminação de indivíduos considerados diferentes, como portadores de deformidades físicas e mentais, homossexuais e negros, pode se dar na forma de insultos pelo agressor. Assim, o ofensor ao praticar tal ação se vê em posição superior à vítima, porque tem seus “cúmplices’’ ou porque a vítima se trata de alguém com pouca capacidade de se defender. Desse modo, essas ofensas promovem impactos de grandes dimensões no psicológico da vítima, podendo resultar em doenças mentais.  Em decorrência disso, apesar de já existir uma lei anti-bullying, pouco se faz útil na prática, considerando que as medidas punidoras são muito fracas. Segundo dados de uma pesquisa do Ministério da Saúde e do IBGE, a presença dessa agressão nas escolas aumentou de 5% para 7%. Dados como esse comprovam a necessidade de maior atenção estatal, já que esses insultos podem acarretar em problemas psicológicos, baixa autoestima, mutilações, queda no rendimento escolar e até suicídio. Dessa forma, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.  Pode-se perceber, portanto, que o bullying é um problema que está crescendo e a falta de medidas punitivas contra os agressores agrava a questão. Desse modo, o governo em parceria com as escolas públicas pode trabalhar com psicólogos de rede pública a fim de promover mais respeito e igualdade nesse ambiente, por meio de aulas temáticas, teatros e debates. Inclusive fazendo parcerias na área da saúde, para que as vítimas dessa hostilidade façam um tratamento psicológico se necessário, assim, as crianças e adolescentes serão respeitosas com as diferenças e poderão levar esses aprendizados para a vida.