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Enviada em: 12/10/2017

Segundo o filosofo Jean-Paul Sartre, "a violência, seja qual for a maneira que ela se manifesta, é sempre uma derrota". Nesse sentido o bullying, que é caracterizado como uma intimidação sistemática, e pode ser considerado uma derrota tanto para a vítima quanto para o agressor. Ligado a esse cenário, a opressão, o preconceito e a violência, acarretam em problemas sociais preocupantes, uma vez que, está presente no cotidiano de muitos jovens.  A expressão bullying é recente, mas os atos são antigos. A sociedade formada por estereótipos de perfeição, transmite esses valores para as crianças, os considerado certos e únicos. Associado à isso, a violência acontece principalmente entre adolescentes e crianças, a vítima costuma ser aquela que é considerada, diferente e mais frágil, pelo grupo agressor e assim, é hostilizada. A exemplo da série, "Os 13 porquês" que ganhou destaque por relatar a consequência mais grave que o bullying pode causar, o suicídio, e levou à reflexão sobre os efeitos negativos causado por esse mal. Além do mais, que no início de 2016, entrou em vigor a Lei que obriga escolas a combater o bullying, já que, cada vez mais casos de violência no ambiente escolar, são identificadas e relatados, gerando o aumento da evasão escolar e problemas psicológicos entre os jovens.  Sob essa perspectiva, a Globalização é um fator do aumento de casos pois, é pelo ambiente virtual que o "cyberbullying" acontece, a difamação na internet se dá de forma rápida, em que basta escrever e compartilhar, e lá estará uma notícia com o intuito de acabar com a reputação de alguém. Com a facilidade de acesso à internet e a não necessidade de mostrar o rosto mais casos aparecem. Os tipos mais comuns são os de violação da intimidade, onde vídeos ou fotos intimas são expostas e acabam denegrindo a imagem da pessoa, em que 81% dessas vítimas são mulheres. Com base nos fatos, é necessário, portanto, um trabalho conjunto do MEC- Ministério da Educação, do Sistema de Saúde e da família para combater o bullying. Logo, a escola em conjunto com a família, deve promover palestras e cursos que trate sobre o tema, para que assim, os pais e professores saibam identificar se algo está se passando com a criança e quais os procedimentos a serem tomados, ligado a isso, aulas de diversidade devem ser inseridas no cronograma educacional brasileiro, para que se aprenda a respeitar as diferenças. O sistema de saúde deve disponibilizar psicólogos para atender as vítimas e os agressores, com isso, tratar desse grupo afetado, entender os motivos da prática do bullying e intervir antes que problemas mais graves apareçam. A família tem o papel de fiscalizar e orientar os menores em relação as mídias sociais, para que não propague o ódio e saiba como proceder caso ele seja afetado. Para que, dessa forma, a escola e a juventude não sejam uma derrota.