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Enviada em: 30/10/2017

No livro "Tosco", de Gilberto Mattje, Caco é um garoto que sofre bullying por ser gordo e, consequentemente, começa a agredir homossexuais. No Brasil, essa problemática acontece com frequência e gera efeitos nas vítimas. Nesse âmbito, é pertinente analisar sua persistência e as consequências geradas nas vítimas.      Primeiramente, é possível indagar que o contexto familiar é um fator para a resistência do bullying. Segundo John Locke – filósofo empirista – o ser humano age conforme as experiências adquiridas no mundo sensível.Nesse viés, percebe-se que, caso a criança ou o jovem venha a crescer de forma a receber valores não voltados ao respeito às individualidades de cada pessoa, durante sua formação familiar, tende a praticar o bullying quando em âmbito social. Logo, é perceptível a influência familiar na reprodução do bullying no que tange as crianças.     Consequentemente, a vítima de bullying inclina-se a ter seu desenvolvimento prejudicado. Conforme uma pesquisa feita pela ONG Plan Brasil, 40% das vítimas de bullying tendem a ter funções prejudicadas, como o desempenho escolar, por exemplo. Desse modo, é nítido que a vítima de bullying apresenta um desempenho prejudicado nas suas atividades diárias, ficando em desvantagem em relação aos outros.Esse problema se agrava quando acontece no âmbito escolar – 50% dos casos segundo a Plan Brasil – na medida em que é nesse espaço que as crianças tornam-se determinadas a enfrentar seu futuro.          Infere-se, portanto, que o Poder Legislativo e Executivo devem fazer uma lei complementar à lei vigente de bullying, por meio de votações, a fim de levar estudantes de psicologia do último período de graduação às escolas, como uma forma de estágio. Isso deve ser feito com o intuito de amenizar as consequências do bullying no desenvolvimento das crianças.Ademais, os municípios devem promover palestras para os pais com o propósito de levar conhecimento para esses sobre a problemática em questão.