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Enviada em: 13/10/2017

O bullying na sociedade é muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, muitas pessoas são vítimas dessa questão. Neste sentido, nota-se que a agressão verbal e psicológica é fruto da insuficiência da lei somado à lenta mudança de mentalidade social.   Primeiramente, é preciso ressaltar o papel da lei nessa questão. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o bullying rompe essa harmonia, haja vista que embora já exista uma lei proibindo essa prática, é perceptível que esses insultos ainda ocorrem nas escolas nacionais. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço punitivo como forma de combate à problemática.  Em decorrência disso, destaca-se a intolerância como impulsionador desse tipo de agressão. Segundo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo esse raciocínio, observa-se que o bullying pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família cercada de pessoas preconceituosas, tende a adotá-lo em função da convivência. Assim, o fortalecimento do pensamento de que uma determinada minoria é inferior por ser diferente é transmitido de geração em geração, funcionando como forte base dessa forma de agressão, agravando o problema.  Pode-se perceber, portanto, que o bullying é um problema que sua causa se baseia na discriminação. Desse modo, o governo em parceria com as escolas públicas pode trabalhar com psicólogos de rede pública a fim de promover mais respeito nesse ambiente, por meio de aulas temáticas, teatros e debates promovendo uma igualdade entre os alunos. Inclusive fazendo parcerias na saúde para que as vítimas façam um tratamento psicológico se necessário. Assim, as crianças e adolescentes serão respeitosos e irão transmitir esses aprendizados para as futuras gerações.