Materiais:
Enviada em: 19/10/2017

À questão do bullying nunca foi dada a devida importância. Visto que somente há poucos anos foi considerado problema crônico nas escolas e não se restringe somente à elas. Também no ambiente de trabalho, tal prática tem se mostrado constante. Por isso, deve-se atentar às causas e consequências dessa problemática. Dessa forma, é comum as pessoas sentirem medo de ser o motivo da piada. Isso se mostra mais evidente no período escolar, o qual muitos atacam o próximo com o intuito de tirar a evidência de seus próprios defeitos. De fato, a falta de afeto por parte da família contribui para esse quadro de violência, porque o jovem acaba tendo dificuldades de desenvolver a empatia. Não se pode esquecer ainda que no ambiente de trabalho também ocorre tal conduta. Como mostram os dados no Ministério Público do Trabalho em São Paulo: de Janeiro a Setembro de 2017, 467 denúncias de assédio moral no emprego foram registradas. Além disso, nota-se que o alvo desse tipo de agressão apresenta altos índices de faltas, estresse, isolamento, baixa auto estima, descontrole emocional de físico. Portanto, torna-se substancial combater o bullying nos ambiente diários de convívio. Para isso, cabe às famílias em parceria com as escolas prestarem mais atenção nas crianças e nos jovens, atentando-se à inclinações preconceituosas e caso detectadas, chamar um psicopedagogo para uma conversa séria com o aluno, mostrando como ele se sentiria se fosse o contrário, para que as ameaças psicofísicas sejam abolidas e uma faísca de empatia seja acesa. Ademais, a mídia deve promover propagandas destinadas aos adultos para reconhecerem quando a brincadeira passa a ser intolerância ou perseguição e ainda, incentivar o encorajamento de denunciar o agressor, que hoje, pode ser feito anonimamente, a fim de melhorar o rendimento profissional e extinguir o preconceito enraizado na sociedade brasileira.