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Enviada em: 19/10/2017

O ato de ferir verbal ou fisicamente e humilhar repetidamente uma pessoa é denominado Bullying. Desse modo, o que é encarado por alguns como brincadeira ou simples zoação é, na verdade, um tipo sério de agressão que gera efeitos  danosos para a vítima e para a sociedade em geral, tais como: problemas psicológicos e aumento na violência.       Primeiramente, é importante pontuar que casos de doenças psicológicas como a depressão têm aumentado entre crianças e jovens e o bullying é um dos fatores que contribuem para essa infeliz realidade. Comprova-se isso por meio de estudos da Universidade da Oxford, em que 42,3% do entrevistados que haviam sido vítimas de de bullying se mutilavam e/ou sofriam de depressão e ansiedade. Sendo assim, fica evidente a necessidade de oferecer acompanhamento psicológico às vítimas desse tipo de violência.       Ademais, convém frisar que contantes episódios de violência e humilhação podem acabar levando, em curto ou longo prazo, à atitudes de vingança por parte dos indivíduos vitimados, o que resulta em episódios trágicos como o noticiado massacre de realengo, em que um jovem de 23 anos, vítima de bullying na infância, invadiu e abriu fogo contra alunos da escola em que havia estudado. Desse modo, realça-se a importância de combater o bullying, desencorajando sua prática e incentivando a denúncia.       Portanto, o Ministério da Saúde deve, por meio de contratação e capacitação de psicólogos, disponibilizar e facilitar o acesso à companhamento referente à saúde psicológica de jovens e crianças vítimas de bullying, a fim de evitar que esses problemas sejam gerados e/ou agravados. Além disso, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Cultura e Agências de comunicação devem desenvolver campanhas midiáticas (para TV, rádios e outdoors) que desencoragem a prática dessas atitude e incentivem às vítimas a denunciarem e buscarem auxílio junto aos profissionais de educação e familiares.