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Enviada em: 21/10/2017

Filmes, livros e séries têm retratado as dificuldades, como o bullying, enfrentadas, principalmente, por jovens durante a sua construção como indivíduo. A exemplo disso, o livro Extraordinário que explicita a perseguição e agressão a um menino, por ter um defeito físico, no âmbito escolar, local este que deveria ser promissor à criança. Nesse contexto, faz-se necessário o posicionamento dos responsáveis mais o poder judiciário para minimizar as consequências oriundas do bullying.   Primeiramente, percebe-se que a maioria dos agressores é o reflexo de um passado conturbado, os quais são próximos dos seus atos violentos atuais. Assim, fomenta a conclusão de John Locke, que compara o homem a uma "tabula rasa", ou seja, a violência física e psicológica parte de uma pessoa que já foi vítima de abusos repetitivos, cuja, hoje, adere essa prática agressiva para sobreviver em meio a "seleção natural" a qual está contido. Dessa forma, percebe-se que o bullying é um ciclo de status.  No entanto, ainda que existam leis é notória a sua fragilidade diante de tal problema. Segundo a Constituição, artigo 5º, inciso cinco as punições devem ser tomadas ao nível das iniquidades. Contudo, por não gerar uma punição rigorosa, na maioria das vezes, corrobora na intensificação da violência, uma vez que o agressor se sente impune e imparável, além de, por consequência, atitudes precipitadas da vítima. Nesta ocasião, é verificado, por exemplo, a baixa autoestima, introspectividade , depressão e, como última solução, o suicídio.   Infere-se, então, que as autoridades maiores são necessárias para aniquilar a epidemia a qual é o bullying. Portanto, os pais, em parceria com os professores e psicólogos, devem-se manter informados da vivência coletiva de seus filhos, em casa e na escola, durante a sua formação, em que todos de forma frequente, respondam questionários da sua vida- objetivos, traumas e laços afetivos, pois ao trabalharem juntos possam amenizar e enfrentar as dificuldades dessas crianças. Ademais, ainda com seus orientadores mais a mídia discutir sobre a prática do bullying e como deve ser seu posicionamento durante -denunciando, depois e perante a lei nessa ocasião. Assim, ainda que o futuro homem seja uma tabula rasa, terá um bom discernimento enquanto as suas escolhas e práticas.