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Enviada em: 01/10/2018

A Primavera Árabe, no Oriente Médio, foi uma onda de protestos contra governos ditatoriais e teve um grande impulso das redes sociais. Sob essa ótica, é inegável a relação entre as eleições e os debates populares. Por isso, é necessário entender a real influência das redes na política, além de identificar a sua importância para a manutenção da democracia vigente.        A princípio, deve-se ligar a persuasão que os sites têm às notícias de cunho irreal - as fake news - e entender como isso pode influenciar nas opiniões de uma população. Uma eleição dos EUA foi exemplo para isso, uma vez que ela explicitou a manipulação do Facebook, o qual mostrava apoio unilateral. Ligado a isso, soma-se o surgimento deliberado das fake news, cuja principal função é deturpar as opiniões já formadas da oposição. Pela interpretação dos dados expostos, é fácil identificar a presença das atitudes de grandes empresas online e como elas podem ser "compradas", agindo de forma maléfica para a democracia.         Apesar da tentativa de convencimento, por meio de notícias falsas, o papel que as redes sociais exercem é de extrema importância e deve ser preservado. Isso, porque os debates servem para o diagnóstico da situação política de um país e podem ajudar nas escolhas partidárias. Dessa forma, é possível entender como as discussões no âmbito político são importantes.          Diante dos fatos supracitados, vê-se necessário, portanto, a criação de métodos que estimulem o debate nas redes sociais, mas que não permitam a influência proposital. Para que isso possa ocorrer, é necessário que o Governo investigue os sites e os deixem livre de qualquer influência, para que os debates possam ocorrer sem amarras. A problemática das fake news deve ser solucionada, principalmente pela população, já que basta checar se a fonte das notícias é segura e verdadeira. Dessa forma, poder-se-á chegar a uma internet mais democrática e participativa nas decisões políticas.