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Enviada em: 22/10/2018

Na sociedade pós-industrial, infere-se que a globalização transformou os padrões existentes, substituindo-os por novos adequados às necessidades da conjuntura atual. Consoante a isso, após o advento de novos meios de comunicação, a sociedade contemporânea utiliza as redes sociais de maneira plena, transformando-nas em meios de ativismos modernos. Nessa ótica, as discussões políticas não se restringem unicamente ao mundo real e obtém vultuosa notoriedade no campo virtual, âmbito fundamental para a formação de ideários críticos individuais. Diante disso, evidencia-se o caráter salutar e indispensável realizado pela internet no que tange à mudanças governamentais.    Em primeiro plano, é importante ressaltar que a divulgação irrestrita de ideários políticos, efetuada de maneira livre e integral, foi prática proibida durante o regime militar, ocorrido no Brasil entre 1964 e 1985. Nesse sentido, torna-se indubitável a razão pela qual o corpo social faz uso veemente da liberdade ativista na atualidade, visto que a existência dessa possibilidade era nula no período ditatorial. Incontrovertivelmente, a coletividade hodierna internalizou os ideais iluministas de Voltaire, que defendia a não permanência da censura no tangente ao direito de se expressar. De maneira análoga, o pensamento voltairiano motiva a população canarinha a acreditar na concretização, ainda que lenta e gradual, de um país democrático e igualitário. Essa motivação, portanto, faz com que as redes sociais sejam locais de debates acerca do futuro da nação, a qual não admite atenuação de direitos.   Em segundo plano, vale elucidar as consequências positivas resultantes da integração populacional em prol de discussões acerca das demandas sociais e econômicas do país. É tácito que as redes de computadores possuem mecanismos que permitem a obtenção de conhecimento infinito. Nesse contexto, quando se trata de eleições em âmbitos federativo e estadual, o eleitor possui diversas informações sobre os candidatos, podendo optar por indivíduos que se assemelhem aos seus desejos. Concomitantemente a isso, as efetivações contraproducentes de coronelismo e manipulação governamental não serão mais realidade, visto que as redes sociais exercem papel determinante no cessamento de alienações e proliferação de mentiras. Mediante o elencado, fica claro que essas são meios respeitáveis e imprescindíveis para a democracia no século XXI.   Torna-se evidente, desse modo, que a internet é fundamental para a manutenção de lacunas herdadas, sendo, hodiernamente, o pilar de transformações sociais. Atrelado a isso, é importante que o Ministério da Justiça, em parceria com as principais redes sociais, vistoriem, respeitavelmente, as postagens dos usuários e notifiquem aqueles que desrespeitarem a Constituição de 1988, a fim de evitar a proliferação de informações irreais. Assim, a sociedade desfrutará de globalização eficiente.